O prefeito de Petrolina, Julio Lossio,
solicitou aos vereadores da Casa Plínio Amorim a redução dos novos
salários dele (Lossio), do vice, Guilherme Coelho, e dos secretários
municipais. Os vereadores devem analisar o pedido já que pela
Constituição os subsídios dessas funções são fixados por lei de
iniciativa da Câmara Municipal.
Com a lei n° 2.926/2013, aprovada em
fevereiro deste ano, o prefeito passou a ganhar R$ 17,5 mil, o
vice-prefeito R$ 14 mil e os secretários, R$ 11 mil. Contudo, Lossio
quer dispensar a generosidade dos vereadores e sugeriu contracheques
menores: R$ 15 mil para si, R$ 12 mil para Guilherme Coelho e R$ 8 mil
para o secretariado.
Até o fechamento desta matéria a
Assessoria da Prefeitura não soube informar, com precisão (nem sem
precisão), o número de secretários e nem se existem diretores de órgãos
com status salarial de secretários.
Mesmo assim, o Blog calculou, grosso
modo, quanto a Prefeitura pode economizar ou reinvestir até o final do
mandato lossista em dezembro de 2016 (até lá serão 45 meses se
excluirmos os janeiro, fevereiro e março deste ano).
A cada mês sobrariam R$ 7,5 mil dos
subsídios das três funções. Sem contar diárias e outras rendas, a
economia será R$ 3 milhões no término do mandato de Lossio. Se a
renúncia salarial puder ser reaproveitada, a Prefeitura teria R$ 67,5
mil todo mês para investimentos.
Em tempos de críticas às extravagâncias
com o dinheiro público no Brasil e o clamor da população por
transparência governamental, caberiam duas perguntas, se o dinheiro não
for devolvido de outra maneira aos cofres públicos:
1. Os vereadores aceitarão o pedido e reduzir os subsídios?
2. Qual a melhor maneira de reaplicar o dinheiro economizado?
O fato é que o prefeito pode ganhar menos no subsídio e a população mais: retendo gastos ou reaproveitando o que sobrar. (Carlos Brito e adaptado por Ernildo Arruda)
Araripe Informado
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