PPS acena para Eduardo
Em
entrevista ao Frente a Frente de ontem, que agora chega a Alagoas pela
Maragogi FM, o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, disse que há
uma tendência do partido em apoiar o projeto presidencial do governador
Eduardo Campos.
“O
partido como um todo e eu, particularmente, trabalhamos nessa direção
sem descartar alternativas”, disse o líder pós-comunista. O ex-senador
por Pernambuco atua, hoje, em São Paulo, onde se elegeu deputado federal
nas últimas eleições.
Freire
entende que o PSB tem uma proposta boa para o País e uma liderança que
desponta como a grande novidade no processo da sucessão de 2014,
referindo-se a Eduardo.
“Qualquer
alternativa que surja com força para tirar o PT do poder conta com o
nosso apoio e Eduardo tem sido apontado como uma grande opção para
liderar um bloco de oposição em torno da sua candidatura. Se ele vier de
fato a se candidatar nós vamos analisar com todo carinho e atenção”,
adiantou.
As
declarações de Freire foram feitas, coincidentemente, no mesmo dia em
que o jornal Financial Times incluiu o governador pernambucano na lista
das 25 personagens brasileiras em destaque.
O
PPS, segundo Freire, trabalha também com o cenário de alinhamento à
reedição da aliança nacional com o PSDB e já chegou a convidar Marina
Silva para ingressar no partido antes dela partir para viabilizar a sua
Rede.
Como
o PSDB está dividido e Aécio assume ainda uma postura discreta, Freire
aposta mais na formação de um bloco de sustentação da candidatura de
Eduardo. E tem conversado – e muito – com o governador nos últimos dias.
PAROU GERAL–
De imediato, o Governo cuidou de desmentir a matéria do Estadão
apontando um recrudescimento nas transferências de recursos da União
para o Estado. O jornal trabalhou com números do próprio Governo e é
sabido que as obras federais no Estado, a começar pela transposição do
São Francisco, andam quase parando. Isso sem falar na mais importante
delas – a refinaria, atrasada já em dois anos.
Pé no freio - Como
se comportará o vereador Raul Jungmann, que integra hoje a bancada de
oposição a Geraldo Júlio na Câmara do Recife, se o PPS fechar com a
candidatura presidencial de Eduardo? Sabendo que essa é uma
possibilidade real, Jungmann passou, nos últimos dias, a por o pé no
freio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário