O ex-governador de São Paulo José Serra é só elogios ao
presidenciável do PSB, o governador Eduardo Campos. Após se reunir
secretamente com o socialista, na última sexta-feira (15), o tucano
declarou ao jornal Folha de S. Paulo nesta sexta-feira (22) que
a candidatura de Campos à Presidência da República nas eleições de 2014
seria “boa para o Brasil e boa para a política” brasileira.
A
declaração de Serra é uma sinalização de que sua saída do PSDB é um
projeto possível. O tucano luta para conquistar a presidência do
partido, mas a cúpula já adiantou que o senador de Minas Gerais e também
presidenciável Aécio Neves deve suceder o deputado federal Sérgio
Guerra no comando da legenda.
José Serra recebeu um convite do
deputado federal Roberto Freire, que preside nacionalmente o PPS, para
se filiar ao partido. O projeto inicial é que Serra seja candidato ao
governo de São Paulo pela legenda pós-socialista. Roberto Freire mudaria
de domicílio eleitoral e sairia candidato a deputado federal por
Pernambuco. Roberto teria o apoio de Eduardo Campos, que em troca,
exigiria que o partido apoiasse seu projeto nacional. O PPS também
iniciou uma fusão com o PMN. A ideia, inclusive, é dar uma nova roupagem
aos dois partidos, que deverão, com a fusão, ganhar um novo nome.
Apesar de ser visto como um aliado estratégico em São Paulo para o PSB,
que montaria um palanque precioso no maior colégio eleitoral do Brasil
para Eduardo Campos em 2014, José Serra, no entanto, desconversou sobre
alianças eleitorais. Disse que, “apesar do distanciamento político", foi
muito amigo do avô de Campos, o governador Miguel Arraes (1916-2005), e
que recebeu abrigo da família em Paris na ditadura militar, quando os
dois estavam exilados.
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