STJ
Candidato a uma vaga de ministro no Superior
Tribunal de Justiça (STJ), o desembargador do Tribunal de Justiça de
Minas Gerais (TJMG) José Afrânio Vilela ressaltou ontem a importância de
um mineiro assumir a cadeira deixada pelo ministro Massami Uyeda,
aposentado no fim do ano passado. Minas Gerais é o segundo Tribunal de
Justiça, segundo Poder Judiciário do Brasil. É o tribunal que é citado a
nível mundial e nós ainda não contamos com representante no STJ,
observou Afrânio Vilela, que participou ontem da posse do presidente da
seção mineira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Luís Cláudio
Chaves. O desembargador concorre com outros dois candidatos, de São
Paulo e do Espírito Santo. Mediação familiar, resolução duradoura
Giro Agropecuário - Justiça Direito reconhecido no crédito rural
Em
recente decisao, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais entendeu que a
prorrogação do vencimento da dívida é um direito do mutuário de crédito
rural em caso de frustração de safra ou problemas de comercialização. No
acórdão ficou decidido também que as cobranças de dívidas de produtores
rurais pelos bancos em que estejam incluídas cobranças além dos limites
legais não podem estar sujeitas a encargos moratórios. Nesse caso,
havendo cobrança abusiva, a mora passa a ser do credor, e não do
devedor. Para o advogado e diretor da Federação da Agricultura e
Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) Marcos de Abreu e Silva, o
julgamento deixa claro que a comissão de permanência é ilegal e que os
juros moratórios não podem ultrapassar 1% ao ano. Segundo ele, a decisão
é importante porque certamente influenciará decisões em processos
semelhantes.
Presidente da OAB-MG toma posse e defende royalties do petróleo
A
nova diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) seccional mineira
tomou posse neste domingo (17), quando Luís Cláudio Chaves foi
reconduzido à presidência da entidade. A cerimônia marcou também a
abertura do I Fórum Mineiro em Defesa da Advocacia e Cidadania.
Presas aprendem ofício e vão da cadeia para a construção
As
mãos que muitas vezes seguraram armas agora empunham pás, empurram
carrinhos de areia, erguem paredes e constroem sonhos de um futuro
melhor. "Lá fora, eu cometia assaltos. Agora, minhas armas serão essas,
que eu vou usar para gerar renda e trazer um bom futuro para os meus
filhos", conta Girlaine Rodrigues da Silva, 30, presa há dois anos e dez
meses, enquanto mostra ferramentas de construção.
A.Parte
Na íntegra
O
Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), vai começar a implantar, em
algumas varas da primeira instância, uma tecnologia que vai permitir
aos cidadãos terem acesso, pela internet, à íntegra de todas as
sentenças dos processos que não correm em segredo de justiça.
Comarca ganhará Vara de Família
O
Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) vai instalar, amanhã, a Vara
de Família, Sucessões e Ausência e Cartas Precatórias Cíveis e
Criminais da comarca de Ubá, na Zona da Mata mineira. A audiência solene
será realizada às 11h no Fórum. De acordo com o TJMG, hoje, existe uma
Vara Criminal e da Infância, uma Cível, e um Juizado Especial Criminal
na cidade.
Promotor Henry Vasconcelos de Castro ganha notoriedade após conseguir a condenação do ex-goleiro Bruno
Basta
atravessar a rua para ir do Ministério Público de Contagem, na região
metropolitana, ao fórum da cidade. Mas, nem mesmo nesse curtíssimo
trajeto, o promotor Henry Vasconcelos de Castro escapa da abordagem de
fãs recém-conquistados. Continue assim, gostei de te ver na TV, disse
uma moça quando ele saía do trabalho, na última segunda (11). Polido,
ele agradeceu o cumprimento e sorriu. Outro dia, quase não consegui
terminar minhas compras no supermercado, conta, entre risos. Tem sido
assim desde o dia 8 deste mês, quando o promotor, de 35 anos, conseguiu a
condenação do ex-goleiro Bruno Fernandes em um dos julgamentos mais
comentados dos últimos anos. Bruno foi sentenciado a 22 anos e três
meses de prisão pelo sequestro e morte de Eliza Samúdio, a mãe de seu
filho. Nos quatro dias do júri, Vasconcelos o chamou de desgraça,
facínora e calhorda. Em tom de ironia, disse que o futebol perdeu um
goleiro razoável, mas a dramaturgia ganhou um grande ator.
Justiça do Trabalho permite teste de gravidez no exame demissional
As
empresas são proibidas, por lei, de exigir testes de gravidez de suas
empregadas durante os exames admissionais ou ao longo do contrato de
trabalho, sob a pena de caracterizar discriminação. Porém, a Justiça
Trabalhista tem entendido que a companhia pode solicitar esse teste no
exame demissional, com o objetivo de evitar futuras ações judiciais.
Isso porque a gestante tem estabilidade garantida desde a concepção até
cinco meses após o nascimento de seu filho. E pode pleitear na Justiça,
em até dois anos, a estabilidade não assegurada pela companhia por
desconhecimento de seu estado.
Destaques - Taxa da Anvisa
O
Tribunal Regional Federal (TRF) da 1º Região decidiu na sexta-feira que
a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não pode cobrar da
indústria tabagista a taxa de registro e renovação de produtos derivados
do tabaco, como o cigarro. Na ação, a Souza Cruz e a Philip Morris
contestam a constitucionalidade da cobrança instituída pela Lei nº 9.782, de 1999. Para os desembargadores da 8ª Turma, a exigência contraria previsões da Constituição Federal e do Código Tributário Nacional (CTN).
A questão ainda deverá ser analisada pela Corte Especial - última
instância do TRF -, responsável por discutir a constitucionalidade de
leis. Para a Souza Cruz e a Philip Morris, as taxas de fiscalização são
desproporcionais em relação ao custo dos serviços prestados. As empresas
questionam ainda a periodicidade da cobrança e a base de cálculo para
cálculo da taxa. O valor é de R$ 100 mil para empresas com faturamento
acima de R$ 50 milhões - caso da Souza Cruz e da Philip Morris. A taxa
deve ser paga uma vez ao ano junto com a renovação do registro do
produto. No processo, as companhias alegam que a taxa sobre outros
produtos que trazem risco à saúde, como bebidas alcoólicas, é cobrada a
cada cinco anos. No julgamento, a turma considerou que a cobrança da
Anvisa viola a Constituição Federal,
que deu competência à União, aos Estados e municípios para cobrar taxa
"em razão do exercício do poder de polícia" ou pela utilização de
serviços públicos. Para a relatora, desembargadora Maria do Carmo
Cardoso, ao exigir o valor sobre o patrimônio, a Anvisa criou, na
verdade, um imposto. Por nota, a Souza Cruz informou que "confia que o
Judiciário reconhecerá as irregularidades da norma, reestabelecendo a
igualdade perante os demais setores e a proporcionalidade do valor
fixado para o seu pagamento". Procurada pelo Valor, a Anvisa não
retornou até o fechamento da edição.
Câmera em banheiro
A
3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve decisão que
condenou a Adinor Indústria e Comércio de Aditivos, de Feira de Santana
(BA), a indenizar dois empregados por danos morais depois da descoberta
de uma câmera instalada num banheiro e diretamente conectada à sala de
um de seus sócios. Cada trabalhador deverá receber R$ 100 mil, de acordo
com a decisao do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da Bahia. Os
desembargadores também reconheceram a rescisão indireta dos contratos de
trabalho. A reclamação trabalhista foi aJUIZada por um técnico de
informática e uma assistente contábil.
Rede de postos é condenada a indenizar a Petrobras
O
Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve sentença que impediu
uma rede de postos de combustíveis de utilizar, em uma de suas unidades
em Mogi das Cruzes (SP), logotipo e cores supostamente semelhantes aos
dos Postos BR, da Petrobras. A decisão foi unânime, mas ainda cabe
recurso.
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