Na parte superior: Luiz Argôlo e João Vaccari Neto;
embaixo: Pedro Correia e André Vargas
embaixo: Pedro Correia e André Vargas
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, autorizou a transferência de mais quatro presos da carceragem da Polícia Federal (PF) para o Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
Três dos detentos são ex-deputados federais: André Vargas, que era do PT e atualmente está sem partido, Luiz Argôlo, que está afastado do Partido Solidariedade, e Pedro Corrêa, que pertencia ao Partido Progressista. Também será transferido o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.
O despacho de Moro foi publicado na noite de domingo (24). Até as 7h desta segunda-feira (25), a PF não tinha informado sobre a data e o horário das remoções.
O complexo é uma penitenciária de regime fechado e com finalidades médicas. O pedido de transferência foi feito pelo delegado da PF Igor Romário de Paula, na quinta-feira (21). Ele alegou dificuldades de espaço para manter os detentos na carceragem.
André Vargas, Pedro Corrêa e Luiz Argôlo já foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) e são os primeiros ex-parlamentares réus: Em processos derivados da operação. Eles são acusados de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.
"Pelo que foi verificado anteriormente, ficarão em ala reservada, com boas condições de segurança e acomodação", diz Moro em um trecho da decisão.
Ainda no despacho, Moro não autorizou a transferência de Nestor Cerveró, ex-diretor da área Internacional da Petrobras. O juiz explicou que prefere aguardar o próximo julgamento da ação penal, que já está em fase final.
Com a transferência, serão nove presos da Lava Jato no Complexo Médico-Penal.
Confira a lista atualizada dos investigados já detidos no local:
Fernando Soares - empresário conhecido como Fernando Baiano, apontado como um dos operadores do esquema de corrupção na Petrobras.
Renato Duque - ex-diretor de Serviços da Petrobras.
Mário Góes - apontado como um dos operadores do esquema de corrupção
Adir Assad - empresário apontado como um dos operadores do esquema de corrupção
Guilherme de Esteves de Jesus - investigado por lavagem de dinheiro com origem no esquema de corrupção que operava na Petrobras.
Fonte: G1
Publicado por: Simone Gomes
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