sexta-feira, 22 de maio de 2015

Polícia procura o segundo suspeito de matar o médico Jaime Gold no RJ

Menor de 16 anos, suspeito de cometer o crime, foi detido em Manguinhos. Corpo do cardiologista foi enterrado em uma cerimônia restrita. 

Foto: Google

A Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro continua à procura do segundo suspeito de matar o médico Jaime Gold, na Lagoa Rodrigo de Freitas. Na quinta-feira (21), dia em que ele foi enterrado, a polícia apresentou um adolescente suspeito de cometer o crime.
O corpo do cardiologista foi enterrado no fim da manhã no Cemitério Israelita do Caju em uma cerimônia restrita a parentes e amigos.
                                                                 Foto: Google
Um menor de 16 anos, suspeito de cometer o crime, foi apreendido em casa, em Manguinhos. Perto da casa dele, os investigadores encontraram facas, tesouras e nove bicicletas, uma delas avaliada em R$ 30 mil. À tarde, outras seis bicicletas foram apreendidas na favela do Jacarezinho, mas a que foi roubada do médico ainda não foi recuperada.
A polícia afirmou que uma testemunha reconheceu o adolescente. O menor confessou que roubava bicicletas na Zona Sul, mas negou ter participado deste crime. A primeira passagem dele pela polícia foi aos 12 anos de idade por um furto na Lagoa, mesmo lugar onde o médico foi assassinado.
O menor foi levado ao Degase, instituição que aplica medidas socioeducativas, 10 vezes. A primeira foi em junho de 2010 e, nos últimos cinco anos, ele ficou internado ao todo três meses, sempre de forma provisória. Nesse tempo, ele recebeu uma advertência e permaneceu em liberdade assistida. A Justiça nunca aplicou contra ele a medida mais severa, que é a internação.
A última passagem do adolescente pelo Degase foi no dia 16 de janeiro, por um furto de uma bicicleta no Jardim Botânico. Ele estava em semiliberdade até o dia 13 de fevereiro, quando não voltou mais para cumprir a medida.
A Justiça informou que ele respondeu à nove processos na Vara da Infância e Juventude e que cinco foram julgados improcedentes, porque as vítimas não foram às audiências. Nos outros quatro processos, a Justiça aplicou as medidas de advertência, liberdade assistida e semiliberdade.
Fonte: Hora 1
Publicado por: Simone Gomes

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