O aumento nos preços dos itens essenciais, o crédito mais caro e a
redução da renda das pessoas são os principais responsáveis por este
fraco desempenho.
O dinheiro está curto. A advogada
Débora Batista conta que percebe no dia a dia a queda na renda dos
clientes. "Hoje 70% dos nossos clientes estão pedindo a devolução do
imóvel por não ter condições de pagar", explica.
Isso sem falar nos aumentos, foram
vários em 2015. Em uma piscada de olhos, a energia elétrica subiu pouco
mais de 38% no ano. A passagem do ônibus foi lá em cima: quase 12% de
aumento e encher o tanque do carro com gasolina também ficou mais caro:
9%.
Com tantos reajustes em despesas que
o consumidor não consegue evitar, faltou dinheiro para aquelas compras
consideradas não-fundamentais e aí, inevitavelmente, sobra para o
comércio.
A retração se explica pela queda de
2% na renda do brasileiro nos três primeiros meses deste ano em
comparação com o mesmo período do ano passado.
"A parcela do orçamento familiar
hoje está comprometida em pagar a energia, o transporte e o combustível,
que são itens de primeira necessidade. Por causa disso, você tem que
consumir menos bens e as famílias acabam reajustando o consumo daqueles
itens que não são essenciais", explica Rodrigo Baggi, economista da
Tendências Consultoria.
Fonte: Hora 1
Publicado por: Simone Gomes
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