O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, criticou na quinta-feira (21), durante encontro com prefeitos do estado, no Agreste, a antecipação do debate eleitoral, promovida esta semana por PT e PSDB.
Apontado como candidato do PSB à disputa presidencial de 2014, Eduardo mais uma vez preferiu não responder sobre os planos para as eleições. “A população está preocupada, o Brasil não cresceu no ano passado como se esperava. Precisamos ajudar a presidente Dilma, ajudar a levar o país ao seu reencontro com o crescimento, que gera oportunidade. Não é preciso ‘eleitoralizar’ tanto a política brasileira assim. Essa é a minha opinião, eu respeito a opinião dos outros. Sinceramente, não vejo como ajudar o Brasil começando uma campanha eleitoral agora”, disse.
Apesar de afirmar não querer entrar no debate político, o governador ressaltou ainda que não há como prever como será a sucessão presidencial em 2014, ou mesmo se vai haver uma polarização entre PT e PSDB. “Ninguém tem essa capacidade de dizer como vai ser em 14. Ou definir como vai ser a polarização. Ninguém se engane que há uma mudança efetiva ocorrendo na vida pública brasileira”, afirmou.
“Eu acho que, com a pouca experiência que tenho, há na sociedade brasileira a necessidade de ver outro tipo de debate político. E eu vou fazer esse debate, que eu acho que é o correto. Cada um faz o que pode e o que aguenta fazer”, acrescentou o governador, adiantando que vai usar os meios de comunicação e a internet para promover esse debate.
O evento promovido em Gravatá pelo governo do estado reuniu prefeitos e secretários de Pernambuco e também deputados (estaduais e federais) e senadores, como Humberto Costa (PT) e Armando Monteiro (PTB), além do ministro de Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho. Durante a reunião da quinta, Eduardo divulgou a liberação de R$ 612 milhões para a realização de diversas ações. (Fonte: G1)
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