Câmeras de vigilância flagraram o momento em que três ônibus foram incendiados por bandidos na cidade de Rio Negrinho, norte do estado.
A transferência de dezenas de presos para penitenciárias federais não pôs fim aos ataques criminosos em Santa Catarina: foram quatro nas últimas 24 horas.
Câmeras de vigilância flagraram o momento em que três ônibus foram incendiados por bandidos na cidade de Rio Negrinho, norte do estado. Em Joinville, o ataque dos criminosos foi contra um carro particular.
Desde a chegada da Força Nacional de Segurança em Santa Catarina, há
quatro dias, foram registrados dez atentados. Dois deles contra bases
policiais. Ninguém ficou ferido.
"Esta reação já era esperada. Afinal de contas, nós transferimos mais
de 40 bandidos mais perigosos de Santa Catarina, e prendemos mais de 100
envolvidos diretamente nesta ação", disse o governador de Santa
Catarina, Raimundo Colombo (PSD). "Nós estamos quebrando a espinha
dorsal do crime organizado em Santa Catarina."
Na madrugada de sábado, com o apoio da Força Nacional, detentos de sete
presídios catarinenses foram transferidos para penitenciárias federais
de segurança máxima no Rio Grande do Norte e em Rondônia. Segundo o
Ministério da Justiça, a maior operação do gênero no Brasil.
A Força Nacional de Segurança vai permanecer no estado por, pelo menos,
90 dias. Além de garantir a segurança nas penitenciárias que tiveram
presos transferidos, os policiais da tropa federal também vão participar
de operações de pente-fino e ajudar no trabalho de inteligência. Uma
estratégia acertada, segundo o sociólogo e professor de Criminologia
Sandro Sell.
"Aqui, o crime, os ataques são muito pulverizados por todo o estado.
Então, ao invés de fazer um policiamento mais ostensivo ou de captura
dessas pessoas que fazem os ataques, a melhor solução é ficar junto às
penitenciárias de onde partem as ordens para esses ataques", avaliou o
criminalista.
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