Marina desbanca Eduardo e é novo calo para Dilma
No
Palácio do Planalto, a maior preocupação, no momento, não é com Eduardo
Campos. É com Marina Silva, que tenta viabilizar seu partido e faz
disso uma estratégia de pré-campanha. A presidenciável precisa
demonstrar poder de mobilização popular, ou seja, conquistar grande
número de filiados, e cooptar parlamentares de outros partidos, o que
lhe garantiria tempo de televisão para expor suas propostas.
Marina
Silva parte de um patamar elevado: 18% intenções de votos na última
pesquisa DataFolha (dezembro-2012), à frente de Aécio Neves (PSDB), com
12%, e Eduardo Campos (PSB), com 4%. Nesse cenário, a presidente Dilma
Rousseff ainda venceria no primeiro turno, com 54% dos votos, mas é uma
margem estreita e inercial.
Há
um potencial de crescimento tanto para Aécio, que ainda não capturou os
votos tucanos de São Paulo, quanto para Campos, principalmente no
Nordeste.
Isso
levaria a eleição ao segundo turno. Marina é a preocupação do momento
porque seria mais fácil abatê-la na pista: bastaria o Congresso fechar a
janela que viabiliza tempo de televisão para novo partido, como
ocorreu com o PSD de Gilberto Kassab.(Da coluna Brasília DF - Luiz Carlos Azedo)
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