Padrasto da menina foi preso; segundo exames, criança seria mais velha e teria entre 12 e 13 anos
O padrasto (esq.) e a mãe (dir.) da garota aparecem
nessa foto ao lado de um parente
A polícia de Jalisco, região oeste do México, prendeu Abundio García pelo crime de abuso sexual contra sua enteada, a menina de nove anos que deu à luz em janeiro passado, informaram nesta quinta-feira (14) as autoridades locais.
De acordo com a Procuradoria de Justiça de Jalisco, provas de DNA
realizadas na menina e no bebê determinaram que o pai da criança é seu
padrasto, que foi preso na última quarta-feira (13).
A menina também não teria nove anos, segundo os exames. Ela seria mais
velha e teria entre 12 e 13 anos de idade. A idade da garota, no
entanto, ainda não foi confirmada.
"O responsável por esse crime é o padrasto da menor, que teria tido
relações sexuais com ela em diversas ocasiões", informou Tomás Coronado,
procurador da Justiça de Jalisco.
De acordo com a versão oficial, o padrasto e a criança, conhecida
apenas pelo nome de Dafne, asseguraram em suas declarações à polícia que
as relações foram "com consentimento da menor".
García poderá ser indiciado por abuso sexual de menores com uma pena entre 12 e 20 anos de prisão.
De acordo com a investigação da polícia, a mãe de Dafne desconhecia que
seu parceiro mantinha relações sexuais com sua filha, embora as
autoridades deixem em aberto a possibilidade de ela ser cúmplice do
crime.
A versão original que indicava que um namorado anônimo de Dafne, de 17
anos, era o pai da criança, foi desmentida pela criança e por seu
padrasto. Segundo García, "ambos concordaram em contar essa história
para a mãe de Dafne não descobrir [o caso]", explicou o procurador.
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