O Brasil, ao lado
do Equador, faz parte de uma reduzida lista de dez países do mundo,
elaborada pelo Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ, em inglês),
onde a liberdade de imprensa ainda corre perigo.
O CPJ divulgou
nesta quinta-feira (14), em Nova York, seu relatório anual "Ataques à
Imprensa", no qual denuncia "um aumento sem precedentes no número de
jornalistas assassinados e presos no último ano" e uma "legislação
restritiva e censura estatal" que colocam em risco o jornalismo
independente.
Quanto à lista de
"Países em Risco", que identifica os dez Estados do mundo onde a
liberdade de imprensa enfrentou maiores perigos em 2012, o Comitê
incluiu Equador, Brasil, Síria, Somália, Irã, Vietnã, Etiópia, Turquia,
Paquistão e Rússia. Para produzir a lista, o CPJ examinou mortes,
prisões, legislação restritiva, censura estatal, impunidade nos ataques
contra a imprensa e quantidade de jornalistas exilados. No caso do
Brasil, o Comitê denunciou os "altos índices de assassinatos e
impunidade" arraigados no país, assim como um "padrão de censura
judicial".
O relatório
destaca ainda a cadeia de comunicação que funciona no Brasil. "Os
obstáculos no Brasil são, em particular, alarmantes, dada sua condição
de líder regional e sede de uma vasta e diversa rede de meios de
comunicação", diz o relatório.
Extraído: Blog Magno Martins
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