O governo
decidiu prorrogar até o final do ano a redução das alíquotas do Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis e caminhões. A
medida foi anunciada na noite de sábado, dois dias antes do prazo
previsto para o fim da redução, que seria amanhã.
Em nota, o
Ministério da Fazenda justificou que, com a medida, o governo, “não só
estimula o setor automotivo, um dos principais motores da economia, como
toda a cadeia automobilística, como as indústrias de autopeças, de
estofado e de acessórios”.
A
prorrogação da desoneração do IPI até 31 de dezembro, de acordo com a
Fazenda, representará renúncia fiscal adicional de R$ 2,2 bilhões de
abril a dezembro.
Para os
veículos flex e a gasolina de até 1.000 cilindradas, a alíquota do IPI
permanecerá em 2%. Antes, a previsão era que o imposto fosse elevado
para 3,5% a partir de 1º de abril. Segundo o Ministério da Fazenda, a
alíquota original para essa classe de veículos é 7%.
Já para os
veículos flex de 1.000 a 2.000 cilindradas, que teriam a alíquota do
IPI elevada para 9% a partir da próxima segunda-feira, serão mantidos os
atuais 7%. Os carros a gasolina, que teriam o imposto elevado para 10%,
permanecerão com o IPI em 8%. As alíquotas originais das duas
categorias são, respectivamente, 11% e 13%.
Segundo o
Ministério da Fazenda, a alíquota para os veículos acima de 2.000
cilindradas permanecerá alterada em 25% para aqueles movidos a gasolina e
em 18% para os flex.
Para os
caminhões, o IPI permanece em zero. O governo também decidiu prorrogar
até 31 de dezembro a alíquota de 2% do IPI para os veículos comerciais
leves. Originalmente, o IPI para essa categoria é 8%.
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