Caso Emídio: Greco prende 7º acusado de participar do crime

O Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) prendeu o sétimo integrante da quadrilha acusada de assassinar o ex-vereador e candidato a prefeito de São Julião, Emídio Reis no dia 31 de janeiro deste ano. José Gildásio de Brito foi detido em Picos.

O delegado Lucy Keiko informou que será dada uma coletiva à imprensa na próxima quinta-feira (18) onde irá falar sobre a participação de Gildásio na morte de Emídio. Ele adiantou que o acusado tem participação direta na morte do político.

Morte

Emídio Reis foi candidato a prefeito da cidade de São Julião no ano passado e ex-vereador pelo PMDB. Ele foi assassinado no dia 31 de janeiro e seu corpo encontrado em uma cova rasa com dois tiros em uma estrada vicinal de Pio IX, cinco dias depois.

Estão presos por envolvimento no crime: o vice-prefeito de São Julião, Francimar Pereira, acusado de ser o mandante, seu funcionário Joaquim Pereira Neto e Antônio Sebastião de Sá, o Antônio Virgílio, acusado de ter atraído a vítima para o crime e ter recebido R$ 15 mil de Joaquim, além de João Elísio Pereira e Vanderlei José de Sá.

Fonte: cidadeverde

Emídio Reis (assassinado)

Vice-prefeito é apontado como mandante e mentor do crime

Dois meses e meio se passaram até o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco)anunciar a conclusão do inquérito que apura a morte do ex-vereador de São Julião, Emídio Reis. Ontem, o delegado Menandro Pedro, que comanda o Greco, anunciou que todos os acusados já estão presos. No entanto, os detalhes da operação só serão divulgados nesta quinta-feira, durante coletiva de imprensa.

A Polícia mantém segredo sobre o caso. “Todas as informações serão repassadas na coletiva. A imprensa e a sociedade saberá quem são os acusados, quem executou, quem foi o mandante, como o crime ocorreu somente na quinta-feira. Todos os acusados já estão presos”, limitou-se Menandro Pedro.

Francimar Pereira - Acusado de ser o mandante do crime

Emídio Reis desapareceu no dia 31 de janeiro e foi encontrado quatro dias depois enterrado em uma cova rasa cavada em meio a um matagal. Seu corpo foi achado por um vaqueiro com sinais de agressão. A suspeita é de que o ex-vereador tenha sido enterrado ainda vivo após receber um tiro no joelho e outro na nuca. Em entrevistas à imprensa, a Polícia Civil disse acreditar que o crime tenha motivação política, já que Emídio Reis teria indícios que ameaçavam a estabilidade política de uma organização liderada por Francimar Pereira, vice-prefeito de São Julião e apontado como mandante do crime.

Até agora, a polícia revelou os nomes de cinco dos acusados pelo envolvimento no assassinato. São eles: José Francimar; Joaquim Pereira Neto; Antônio Virgílio; Válter Ricardo da Silva, e João Elísio Pereira. Pelo assassinato teria sido paga a quantia de R$ 15 mil.

Fonte: Portal O Dia