quarta-feira, 24 de abril de 2013

Exame aponta que menina de 3 anos sofreu abuso sexual em Bauru, SP


O resultado dos primeiros exames feitos em uma criança de três anos aponta que ela sofreu algum tipo de abuso sexual dentro de uma escola infantil municipal, em Bauru (SP). A menina Ela foi medicada e atendida por psicólogos. Um boletim de ocorrência foi registrado pela família na tarde de segunda-feira (22).

Um inquérito foi aberto para investigar o caso. Até o final da tarde desta terça-feira (23), nem os pais e nem a avó da menina procuraram a direção da escola para falar sobre a denúncia. "A criança não consegue se expressar com alguma técnica. Você precisa interpretar e com ajuda de profissionais saber se houve uma mudança comportamental, com ajuda do médico legista, se houve uma lesão e porque houve uma lesão. E a polícia tem que saber o que aconteceu e porque aquela criança está machucada ou mudou seu comportamento”, informou o delegado seccional, Marcos Mourão.

Ele também contou como foram os primeiros procedimentos tomados pela polícia. “Chamamos um médico legista para fazer os primeiros exames. Ela foi encaminhada para uma maternidade para complementação dos exames. Porque existia algo anormal, desde o comportamento da criança até o ferimento que se mostrava. Ela pode ter se machucado sozinha ou ter sido uma coisa muito grave. As diligências têm que ser agilizadas e é que o estamos fazendo com a requisição do exame e agora parte para a investigação”.

A avó da criança registrou o caso depois de buscá-la na escola. Segundo o boletim de ocorrência, a menina teria reclamado de dor no órgão genital e haveria marcas na roupa. Uma tia da menina disse que a família está abalada. “Exame pericial compatível à manipulação genital e ou conjunção carnal. Pelo que entendo do resultado do exame houve o abuso. Ela já tomou medicamentos, duas injeções e uma via oral. Pegamos o restante dos medicamentos que ela terá que tomar durante sete dias. Acreditamos nela porque estava sangrando e pelo que o médico escreveu houve alguma coisa. Está todo mundo abalado. Minha irmã está sem chão. Minha mãe também, porque é ela que cuida dela. Só queremos buscar o responsável para que pague pelo que fez. A gente não pode mais confiar na escola. Vai confiar em quem?”, desabafou.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação, as crianças são monitoradas o tempo todo em escolas de ensino infantil e os parquinhos têm grades que impedem o contato com estranhos. A polícia vai apurar quem esteve com a menina no dia da denúncia.

Fonte: G1 

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