O ex-assessor da Casa Civil Eduardo Gaievski, preso na manhã de sábado, em Foz do Iguaçu (PR) sob acusação de estupro de menores, defendeu sua inocência ao chegar a uma delegacia de Curitiba. Jamais, jamais [violentei adolescentes]", afirmou o político a jornalistas na entrada do 3º Distrito Policial de Curitiba. Ele deve cumprir o mandado de prisão preventiva, válido até ordem judicial contrária, na capital paranaense.
Ex-prefeito de Realeza (PR) pelo PT e nomeado assessor da ministra Gleisi Hoffmann no início do ano, Gaievski foi denunciado pelo Ministério Público sob acusação de estupro de vulnerável e favorecimento de prostituição na época em que era prefeito, entre 2005 e 2012. Segundo a denúncia, adolescentes recebiam entre R$ 150 e R$ 200 por programa" com o político. Uma delas disse que teve que sair três vezes com o ex-prefeito para que conseguisse um emprego no município. Escutas telefônicas fundamentam a acusação.
Gaievski, que estava foragido desde a última sexta-feira, quando foi expedido o mandado de prisão contra ele, disse que vai provar sua inocência. Tudo vai ser esclarecido", declarou. O ex-prefeito disse que não se apresentou à polícia porque esperava pela revogação da prisão, solicitada pelos seus advogados à Justiça nesta semana. Segundo o delegado Rafael Vianna, que coordenou a prisão do ex-assessor, Gaievski não resistiu à prisão, feita em apartamento de familiares do político.
Jornal Online Araripe Informado
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