Senador Fernando Bezerra pede apoio do BNDES para micro e pequenas empresas
O
senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) solicitou ao presidente do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano
Coutinho, que a instituição não diminua o percentual de financiamentos a
micro e pequenas empresas, por meio do Cartão BNDES. O apelo foi feito
durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do
Senado sobre as diretrizes e perspectivas do BNDES para 2015.
“Estamos
nos referindo à padaria, à metalúrgica, à pequena oficina e àqueles que
querem investir, sobretudo, no interior do país”, ressaltou Fernando
Bezerra, ao destacar que o Cartão BNDES é acessível a 52% das grandes
empresas brasileiras e a pouco mais de 47% dos pequenos e médios
empreendimentos.
Ao
lembrar que governadores do Nordeste estarão em Brasília, nesta
quarta-feira (15), para mobilizar a bancada da região em relação à
votação do ajuste fiscal defendido pelo governo, Fernando Bezerra também
sugeriu ao presidente do BNDES o retorno dos investimentos previstos no
Proinveste. “O BNDES tem que voltar a assistir os estados; sobretudo,
os estados nordestinos, com financiamentos para a melhoria e
qualificação do setor de infraestrutura”, defendeu o senador.
O
Proinveste é um programa do governo federal que conta com recursos do
BNDES da ordem de R$ 20 bilhões para investimentos de longo prazo em
infraestrutura nos estados. São financiamentos de 20 anos, com um ano de
carência e juros que vão de 7,1% a 8,1% ao ano.
“REINDUSTRIALIZAÇÃO”
– Ao elogiar a atuação de Luciano Coutinho à frente do BNDES nos
últimos oito anos, Fernando Bezerra destacou que o banco registra taxa
de inadimplência próxima de zero, com lucros estáveis e crescentes. O
senador também sublinhou a importância da instituição no que ele
classificou de “tomada da reindustrialização” do nordeste;
especialmente, do estado de Pernambuco.
O
senador lembrou que o banco financiou os polos petroquímico e
automotivo, a indústria naval e a infraestrutura ferroviária e
rodoviária de Pernambuco, como também o setor de mobilidade. “A
indústria pernambucana, antes destes investimentos e destas
transformações, representava menos de 20% do Produto Interno Bruto
(PIB). E as expectativas para o final desta década é que o PIB da
indústria represente mais de 30% da economia do estado de Pernambuco”,
destacou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário