terça-feira, 30 de julho de 2013

GAECO ESTÁ DE OLHO EM POLICIAIS ENVOLVIDOS NESTE TIPO DE ESQUEMA, INCLUSIVE, ENVOLVENDO FUNCIONÁRIOS DE FUNERÁRIAS TAMBÉM NO ESTADO DE PERNAMBUCO

MP denuncia 16 suspeitos de fraudes em seguros do DPVAT na Paraíba

Grupo é suspeito de receber de forma irregular indenizações por acidentes. Delegados, policiais, médicos e advogados estariam envolvidos.



MP denuncia 16 suspeitos de fraudes em seguros do DPVAT na Paraíba
O Ministério Público da Paraíba (MP-PB) denunciou à 4ª Vara Criminal de Campina Grande 16 suspeitos de integrar um grupo responsável por fraudes no seguro obrigatório por Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). O grupo é suspeito de causar prejuízos de até R$ 1,3 milhão com o golpe. Estariam envolvidos delegados da Polícia Civil, policiais militares, médicos peritos, advogados e tabeliões. O MP pede condenações por estelionato, corrupção, falsidade ideológica e formação de quadrilha.
De acordo com o promotor Luciano Maracajá, o grupo funcionava de forma organizada com a ajuda de autoridades e servidores públicos. “Associados em quadrilha, eles buscavam a obtenção de vantagem ilícita em prejuízo alheio, induzindo e mantendo em erro as seguradores responsáveis pelo pagamento do DPVAT mediante fraude”, afirma.
As investigações começaram em 2003, quando o Cadastro Nacional de Informações e Serviços (CNIS) identificou indícios de irregularidades em 200 processos de acidentes com solicitação de pagamento do seguro por invalidez na Paraíba. O valor máximo para casos de invalidez, que na época era de quase R$ 6,8 mil, chegou a ser pago na maioria dos casos.
Os acidentes teriam sido registrados em delegacias de pelo menos 12 cidades: Campina Grande, Cajazeiras, que seriam o núcleo do esquema, além de Solânea, Coremas, Serra Branca, São João do Rio do Peixe, Sousa, São Bento, Santa Helena, Catolé do Rocha, Patos e Santa Rita.
Para comprovar a fraude, o Ministério da Previdência encaminhou à Paraíba um médico CNIS para reavaliar 70 casos suspeitos. Segundo o promotor, o médico André de Oliveira Leal constatou que os supostos acidentados não possuíam qualquer debilidade física ou psíquica permanente.

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