Horas depois de o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, minimizar os riscos à segurança do papa Francisco, durante a 28ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o governo federal demonstrou que não está tão tranquilo assim quanto às manifestações convocadas pela internet para o período do megaevento, entre 23 e 28 deste mês. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse, no fim da tarde de ontem, no Rio de Janeiro, que mudanças no esquema de segurança para a jornada serão anunciadas hoje, após ouvir sugestões feitas por agentes da Gendarmeria, a Guarda do Vaticano. Tudo o que diz respeito ao papa foi discutido.
Obviamente, nós estamos fazendo adaptações, ouvindo as sugestões do Vaticano, eles ouvindo as nossas, fazendo tudo para que nós tenhamos um plano de segurança que seja ser exitoso, declarou Cardozo, após se reunir com o governador do estado, Sérgio Cabral (PMDB), e com o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame. O ministro da Defesa, Celso Amorim, também participou da reunião.
Embora Cardozo tenha citado sugestões do Vaticano, a Santa Sé continua afirmando que não está preocupada com os protestos. Temos confiança total, como sempre, na capacidade das autoridades governamentais de gerir essas situações. Iremos com total serenidade, sabendo que essas manifestações não têm nada de específico em relação ao papa e à Igreja, declarou o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, padre Federico Lombardi.
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