Enquanto o Brasil se esforça para fazer o
reconhecimento automático dos diplomas dos médicos cubanos em território
brasileiro, o nosso vizinho Paraguay rejeitou os médicos cubanos em seu
país.
Segundo o reitor da Faculdade de Medicina Nacional
do Paraguay, "médicos cubanos tem têm habilidades e conhecimentos de uma
licenciatura em Enfermagem".
As autoridades médicas paraguaias consideram que os
médicos formados em Cuba não têm formação suficiente para exercer a medicina em
seu país, disse segunda-feira o reitor da Faculdade de Medicina da Universidade
Nacional do Paraguai, Aníbal Filartiga.
Um estudo comparativo entre os currículos dos
cursos de medicina em Cuba e no Paraguay mostrou que o currículo da ELAM -
Escola Cubana de Medicina - é medíocre.
Anualmente, Cuba disponibiliza cerca de 500 vagas para estudantes estrageiros
estudarem medicina em Cuba, de forma gratuita, tendo em vista que o governo
cubano gasta entre US$ 60.000 a US$ 70.000 dólares anuais com jovens paraguaios
para estudar medicina em Cuba.
As autoridades médicas do Paraguay rejeitaram a
equiparação automática dos currículos dos médicos paraguaios com os médicos
cubanos.
Médicos cubanos também tem dificuldades de exercer
sua profissão nos EUA
Além do Paraguai, outro país que apresenta restrições aos currículos dos médicos
cubanos é os Estados Unidos da América. O governo americano tem um
programa especial de vistos - que facilita a imigração de médicos e
enfermeiros.
Sendo assim, muitos médicos cubanos em missões no
exterior, fogem das delegações e vão a embaixadas americanas solicitar o visto
de imigração, no que são atendidos na maior parte das vezes. Ocorre que, quando
chegam aos Estados Unidos, os médicos cubanos sofrem com imensas dificuldades para poder exercer a profissão.
O governo cubano trata os médicos cubanos que fogem
como "traidores da pátria", e, assim, colocam todo tipo de
dificuldade, proibindo-os inclusive de visitar Cuba novamente. Além disso, para
poderem exercer sua profissão nos EUA, os médicos precisam de um reconhecimento
oficial, que envolve comunicação entre os governos dos EUA e de Cuba.
Em procedimentos que revelam o grau de mesquinhez
do governo de Cuba, as informações que são solicitadas pelo governo americano
sobre currículos e demais dados técnicos, necessários para a validação do
currículo em território americano, são negadas pelo governo cubano.
É evidente que esse tipo de procedimento do governo
de Cuba é mais um exemplo de violação dos Direitos Humanos em Cuba,
tendo em vista que o governo de Cuba se acha proprietário dos médicos cubanos,
proibindo-os de sair da ilha ou emigrar para qualquer outro país. Ou seja, são
tratados como escravos do regime.
Imagem do Facebook
Fonte: EFE via Terra
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