terça-feira, 11 de junho de 2013

VANDALISMO, MANIFESTAÇÃO E UM NOVO INFERNO TOMA CONTA DE SÃO PAULO

Manifestantes entram em confronto com a PM no 3º protesto contra a alta na tarifa de ônibus em SP

21h59 – A Estação Trianon/Masp da Linha 3-Verde do Metrô foi fechada por causa dos protestos.  Os manifestantes se dispersaram e atuam agora de foi descoordenada. A Rota e Força Tática perseguem os focos de confronto. O comércio fechou as portas e os poucos estabelecimentos que se mantiveram abertos ficam lotados de gente à procura de abrigo.
21h48 – Manifestantes fazem barricadas ateando fogo em lixo na Avenida Paulista.  Estratégia também foi usada no primeiro ato, na quinta-feira passada,  6. Policiais desfazem os bloqueios para avançar e dispersar a multidão. Ao menos oito manifestantes  foram presos até o momento.
21h35  - Manifestantes e polícia estão num impasse na frente do Masp.  A polícia avança para tentar controlar o público e dispara balas  de borracha. No  meio do fogo cruzado, motoristas parados no trânsito dão marcha à ré e ônibus desviam para as ruas que cruzam a avenida.
21h24 –  Avenida Paulista está totalmente fechada  nos dois sentidos, na altura da Rua Pamplona. A polícia fez um acordo informal com lideranças para que a marcha se encaminhe para o vão livre doMasp e libere o trânsito.
21h00 – Os manifestantes fecharam completamente a Avenida Paulista mais uma vez,  no sentido Consolação. Eles se encaminham para o vão-livre do Masp e tentam bloquear uma das vias no sentido Paraíso. Mais agências foram depredadas na avenida.
21h03 – Um grupo de manisfestantes subiu a Avenida Brigadeiro Luís Antônio e chegou à Avenida Paulista, deixando para trás um rastro de destruição.  Ônibus e até uma academia de ginástica foram pichados. Um professor que trabalha na academia tentou impedir a depredação e houve uma briga. Ao menos cinco agências bancárias tiveram os vidros quebrados, além de lixeiras.
20h39 – Líderes do movimento incentivam manifestantes a realizar novos protestos por toda a cidade nesta quarta-feira, 12: “parem suas quebradas”, pediu. Um novo ato está marcado para as 17h desta quinta-feira, 13.
20h23 -Integrantes do movimento feminista Femen mostraram os seios a pastores ao passar pela Rua Conde de Sarzedas, conhecida por reunir diversas igrejas evangélicas. Os religiosos  pararam o culto para ver  a manifestação e foram surpreendidos pelas ativistas. A segunda parte dos manifestantes segue para a Avenida Paulista pela Avenida Brigadeiro Luís Antônio. A Paulista foi palco de diversos conflitos e atos de vandalismo nos demais protestos.
20h08 – Depois de sentarem-se na Praça da Sé, uma das frentes da marcha decidiu retornar para a Avenida Paulista. O grupo está bastante reduzido em relação ao bloco inicial.  A Tropa de Choque  investiu novamente contra os manifestantes para dispersar os participantes. A situação é bastante tensa. Na Rua Senador Feijó, manisfestantes fazem barricadas ateando fogo em lixo. Umaagência do Bradesco foi depredada. O comércio local fechou as portas.
19h59 – Depois do avanço da Tropa de Choque, os manifestantes se dividiram em dois blocos. Parte voltou para a Praça da Sé, parte seguiu para uma travessa da Avenida Rangel Pestana. O Choque se prepara para mais uma investida. Veja foto:

Tropa de Choque avança na Avenida Rangel Pestana, depois do primeiro confronto mais grave entre manifestantes e a PM. Foto: Clarice Cudischevitch/Estadão

19h45 – Manifestantes tentaram entrar no Terminal Parque Dom Pedro II e foram contidos pela Tropa de Choque.  Um grupo ateou fogo em uma caçamba de lixo dentro do terminal e a polícia respondeu com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo. Abriu-se um clarão na massa e alguns manifestantes atacaram pedras contra a PM.  A Tropa de Choque avançou disparando tiros de bala de borracha e a multidão recuou pela Avenida Rangel Pestana. A circulação de ônibus está totalmente interrompida e o clima é o mais tenso desde o início da marcha, às 17h50.
19h43 – Veja o trajeto feito pelos manifestantes e os pontos com ocorrências:
19h22 – Manifestantes desceram a Rua Rangel Pestana e pararam por conta de uma barreira formada pela Tropa de Choque, antes da chegada à Avenida do  Estado. Manifestantes protestam contra a alta da tarifa de ônibus, que passou de R$ 3,00 para R$ 3,20 no dia 2 de junho. Alguns manifestantes incendiaram um trólebus da Prefeitura, mas as chamas foram contidas antes que se alastrassem,  pelos demais participantes da passeata.
19h16 – Veja foto do manifestante detido na Rua da Consolação:

Jovem teria deitado na via para bloquear o trânsito no sentido Rebouças. Foto: José Patrício/Estadão

19h02 – Policiais do Batalhão de Trânsito  (BPTran)  que acompanham a manifestação estimam um público entre 10 mil e 12 mil  pessoas. Ainda não há estimativas oficiais. Manifestantes seguem pelo centro da cidade.  A policia vai abrindo e parando o trânsito quando necessário para que  os manifestantes passem.
18h46 – Os manifestantes, que seguiam pela Radial Leste, entraram no acesso à Avenida Liberdade.  A polícia tem fechado as vias principais  e está, de certa forma, direcionando a marcha. Foram montados bloqueios na Radial Leste e na 23 de Maio, forçando o desvio da marcha. Os manifestantes estão próximo ao Fórum João Mendes. Eles colocaram fogo em um pneu no caminho, mas tratou-se de um incidente isolado.


18h33 – Com um quilômetro de extensão, a manifestação é a maior das três passeatas realizadas desde  a quinta-feira, 6. Uma pessoa que tentou bloquear a Consolação no sentido Rebouças mais cedo, deitando-se no asfalto,  foi detida. O grupo se encontra agora na Radial Leste perto do acesso com a 23 de Maio. Outro manifestante foi detido em uma rua paralela à Radial Leste, por supostamente, desacatar policiais. Houve um princípio de tumulto na saída do túnel,  contido rapidamente pela PM.
18h23 – Manifestantes mudaram de rota e não vão mais seguir em direção à Câmara Municipal, no centro da cidade. Eles entraram no túnel abaixo da Praça Roosevelt e tomaram nos dois sentidos da Ligação Leste-Oeste.
18h21 – Durante a passeata desta terça-feira, 11, manifestantes distribuíram panfletos convocando para outro ato, nesta quinta-feira, 13.
18h11 - Mesmo sob chuva forte, trovões e raios, manifestantes seguem pela Rua da Consolação. Eles gritam “vem pra chuva, vem, contra o aumento”.
Chuva não tirou ímpeto dos manifestantes. Na foto, descida da Rua da Consolação. Foto: Clarice Cudischevitch/Estadão
18h02 – Manifestantes com o rosto coberto picham paredes. A passeata pela Consolação é acompanhada pela Tropa de Choque da Polícia e por três caminhões dos Bombeiros. O policiamento segue atrás dos manifestantes. Houve uma tentativa de bloquear a Consolação no sentido Rebouças, mas a polícia conseguiu evitar a interdição. Os manifestantes se encontram agora próximos à Praça Roosevelt. (Clarice Cudischevitch)
Manifestantes picham paredes na Consolação. Tropa de Choque da PM acompanha marcha. Foto: Clarice Cudischevitch/Estadão
17h55 - São Paulo registra agora 87 km de lentidão nas vias monitoradas pela CET.  Acompanhe a situação do trânsito  na região da Avenida Paulista.
17h49 – Manifestantes começam a descer sentido Consolação. Ocuparam todas as faixas. A polícia tenta a muito custo liberar ao menos ao menos uma das faixas mas não consegue.  A tensão aumentou, mas ainda não houve confronto. Veja vídeo:

17h44 – Manifestantes acertaram com  a PM caminhar até a Câmara Municipal pela Consolação. O acordado, segundo o tenente-coronel Marcelo Pignatari, responsável policiamento, é que o grupo ocupe apenas uma das faixas da via. Cerca de 400 policiais devem acompanhar a passeata, segundo o tenente. Entre os manifestantes, no entanto, há quem não pretenda cumprir o acordo.
17h43 – Veja vídeo da manifestação na Avenida Paulista:
17h25 – A Avenida Paulista continua fechada na altura da Rua Bela Cintra, até a Rua da Consolação, sentido Consolação. PMs não conseguiram conter o avanço de manifestantes. No sentido Paraíso, um cordão de isolamento de policiais conseguiu evitar a ocupação de duas das três faixas. Muitas pessoas ainda estão chegando ao ato e o movimento na região é intenso. As estações de Metrô próximas seguem abertas. No sentido Paraíso, duas faixas se mantêm liberadas pela ação da PM.

17h17 – Avenida está fechada entre as ruas Bela Cintra e Consolação, no sentido Consolação, por causa do excesso de manifestantes, que ocupam as  vias e as calçadas. Policias formaram um cordão de isolamento para conter o avanço da massa e mantê-la na Praça do Ciclista. A desobstrução das vias tem sido uma preocupação da PM desde o início do ato.
17h03 – Interromper trânsito durante o protesto é “vandalismo” e “caso de polícia”, diz o governador Geraldo Alckmin (PSDB) sobre atos recentes pela redução da tarifa de ônibus na capital paulista. Alckmin e o prefeito Fernando Haddad estão em Paris para defender a candidatura da cidade de São Paulo na Expo 2020, uma das maiores feiras de eventos do mundo.
17h00 – Está enfrentando problemas na região da Avenida Paulista? Mande seu relato nos comentários do Facebook do Estadão. Você também pode postar fotos no Instagram com a hashtag #TransitoEstadao
16h50 – O Banco Safra, na esquina da Rua Augusta com a Avenida Paulista,  teve a entrada cercada de grades para impedir o acesso ao prédio. Outros edifícios, como o da Justiça Federal, também adotaram a medida. Por hora, no entanto, o comércio  está aberto e funciona normalmente na região. Nas manifestação de quinta-feira passada, 6, bancas foram depredadas e bares tiveram mesas e cadeiras arremessadas. Veja como foram os últimos protestos:

Quinta-feira, 6:


Sexta-feira, 7, segundo dia de protestos:



16h42 –  Veja as vias que tiveram problemas no último protesto contra o aumento da tarifa de ônibus. Nesta terça-feira, 11, a CET recomenda  aos motoristas evitar a região. Veja a situação do trânsito no local e as rotas para evitar o congestionamento.



16h38 – Seguranças do Metrô se posicionam nas entradas das estações ao longo da Avenida Paulista, ás vésperas da manifestação do Movimento Passe Livre (MPL), marcada para as 17h. Nos atos anteriores, as entradas e os acessos das estações foram depredados. Grupos de quatro seguranças  estão nos acessos.
16h30 – Cerca de 250 manifestantes do Movimento Passe Livre começaram a se reunir na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, cruzamento com a Rua Bela Cintra. Por hora, não há interdições no trânsito. Líderes do movimentos informaram que os presentes não devem se misturar ao protesto de delegados e servidores da saúde, que ocorre no vão-livre do Masp.
15h00 – Pela primeira vez desde que começaram os protestos contra a alta  na tarifa de transportes públicos em São Paulo, o Movimento Passe Livre (MPL), líder das manifestações,  acenou com a possibilidade de negociar suas propostas com  a Prefeitura. O grupo afirmou que quer se reunir com a prefeita em exercício da capital, Nádia Campeão (PC do B), para discutir a redução da tarifa de ônibus na cidade.
Segundo representantes do movimento, foi protocolado um pedido de reunião para esta quarta-feira, 12. Eles reivindicam que a passagem, que aumentou de R$ 3,00 para R$ 3,20 no dia 2, volte para R$ 3,00 ou menos. “Queremos discutir uma pauta única: a redução da tarifa. Não aceitamos nada menos do que isso”, diz Marcelo Hotimsky, de 19 anos, estudante de Filosofia da Universidade de São Paulo e porta-voz do MPL. “Jamais vamos repetir o erro de 2003, da ‘Revotla do Busão’, em Salvador. Organizada pela UNE, o ato saiu sem a diminuição da tarifa na época.
Nádia campeão (PC do B), originalmente vice-prefeita de São Paulo, assumiu o posto depois que Fernando Haddad (PT) viajou a Paris para representar a candidatura da capital na Expo 2020,  feira  internacional que a cidade pleiteia sediar. Presidente do comitê, Nádia chegou  a ter a viagem anunciada no Diária Oficial da Cidade, mas desistiu por conta das recorrentes manifestações  contra a tarifa do transporte público.
14h30 –  Começou a concentração para os protestos marcados para esta terça-feira, 11, na Avenida Paulista, região central de São Paulo. Funcionários estaduais da Saúde, cuja passeata estava marcada para as 14h, e investigadores da Polícia Civil em campanha salarial já ocupam o vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp).  A partir das 17h, integrantes do Movimento Passe Livre devem realizar o seu ato contra a alta do preço das passagens do transporte público.  Será a terceira manifestação do grupo na capital desde a semana passada – os últimos atos foram marcados por confronto com a polícia, depredação e obstrução de vias.


Policiais no início das manifestações na Avenida Paulista. Foto: Márcio Fernandes/Estadão

Além de enfermeiros, médicos e policiais civis, professores e cerca de 80 integrantes da Juventude do PT vão estar no Masp, na concentração para o protesto do Movimento Passe Livre. A PM destacou 900 policiais para fazer a segurança ao longo da Avenida Paulista, entre 14 h e 20h.
comandante do policiamento na região da Avenida Paulista, tenente-coronel Marcelo Pignatari,  procurou as lideranças que já chegaram. Segundo  ele, os líderes informaram que não pretendem obstruir as vias. Pignatari afirmou que também irá procurar os integrantes do Passe  Livre mais tarde.  ”Quer fazer manifestação pode  fazer, mas repeite os limites da ordem. Caso ocorra quebra da ordem, aí sim vamos atuar”, disse. (Bruno Ribeiro e Diego Zanchetta) O ESTADÃO.

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