Um grupo de aproximadamente 5 mil manifestantes, segundo cálculos da Polícia Militar, iniciou às 18 horas desta segunda-feira, 17, uma passeata pelas ruas centrais de Curitiba (PR) contra os reajustes das tarifas de ônibus que passaram de R$ 2,60 para R$ 2,85 nos dias comuns e de R$ 1,00 para R$ 1,50 aos domingos.
A pauta das manifestações, porém, foi estendida contra ações da Prefeitura e a corrupção. Os manifestantes querem a abertura das contas da URBS, autarquia responsável pelo trânsito de Curitiba, e também transparência nos repasses de subsídios, números que não têm sido revelados pelos governos municipais. Além de Curitiba, as cidades de Londrina, Ponta Grossa e Cascavel também promoveram manifestações.
O protesto desta segunda, marcado pelas redes sociais, é a terceira manifestação que ocorre na capital paranaense. Na semana passada reuniu cerca de 600 pessoas. Além dessa manifestação estão previstas outras nos dias 20 e 21.
A caminhada teve início na Boca Maldita, seguiu pela Rua Emiliano Perneta e às 19h o grupo estava ao redor da Praça Rui Barbosa, o maior terminal de ônibus da capital. Mesmo com alguns motoristas irritados por causa do tráfego, a manifestação seguiu pacífica e tinha o acompanhamento de apenas uma viatura policial.
O comandante da Guarda Municipal, Cláudio Carvalho, informou que não haveria problemas entre a Guarda e os manifestantes. "O que aconteceu em São Paulo e no Rio de Janeiro foi atípico, principalmente pelas provocações que aconteceram".
Durante a tarde os manifestantes se reuniram com representantes da Prefeitura e da Polícia Militar. Após a reunião, não falaram com a imprensa e nem detalharam o percurso a ser percorrido.
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