O Ministério da Justiça informou nesta terça-feira, por meio de uma nota, que vai enviar efetivos da Força Nacional de Segurança para cinco das seis cidades-sede da Copa das...
Ministério da Justiça informou nesta terça-feira, por meio de uma nota, que vai enviar efetivos da Força Nacional de Segurança para cinco das seis cidades-sede da Copa das Confederações. No entanto, de acordo com a assessoria de imprensa da pasta, o envio já estava previsto antes mesmo da eclosão das manifestações populares que têm sido destaque em todo o país nos últimos dias.
Segundo a assessoria, tal plano de segurança foi fechado há mais de um ano, durante o projeto de organização da competição. Não foi esclarecido, porém, o motivo de os policiais chegarem às cidades somente alguns dias depois do início da Copa das Confederações.
Ainda de acordo com a nota, os efetivos foram pedidos pelos governos do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Distrito Federal. A única sede que não solicitou a Força Nacional foi o Recife. Mesmo assim, a ajuda permanecerá disponível para a cidade. O tempo de permanência das forças em cada sede vai depender de cada governo estadual.
Mesmo com o Governo negando uma relação direta entre o envio de tropas e as manifestações, o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, reconheceu que pediu à presidenta Dilma Rousseff o apoio da Força Nacional para ajudar a conter alguns atos violentos que marcaram os protestos.
Desde o início de junho, o Brasil está vivendo uma onda de protestos. Inspirados em cidades como Porto Alegre, que conseguiu baixar o preço da tarifa de ônibus, manifestantes de São Paulo começaram a protestar pelo aumento do preço da tarifa para R$ 3,20 no início do mês. Aos poucos, os protestos foram crescendo, conquistando outras cidades como Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Fortaleza e Porto Alegre e aumentando em número de pessoas e causas. O que começou com o preço da passagem do transporte público virou protesto contra os gastos da Copa das Confederações, Copa do Mundo, falta de recursos para saúde, educação e muito mais. Confira na galeria a seguir algumas fotos dos protestos
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