Sandí Valverde escreve a matéria da primeira classificação de seu país às quartas
As palavras iam sendo escritas com lágrimas no teclado, em uma cena real, humana. Foi preciso enxugá-las, pois seria uma atitude mais fácil do que conter a emoção. Um jornalista costa-riquenho de 24 anos cobria a sua primeira Copa do Mundo com a missão de escrever sobre o maior momento futebolístico de seu país. Diante de seus olhos, viu uma aguerrida e carismática seleção superar a Grécia nos pênaltis, na Arena Pernambuco, se classificando pela primeira vez às quartas de final do Mundial.
Enquanto atualizava o site yashinquesada.com, da capital San José, Sandí Valverde Leonel contagiou a todos na bancada H da tribuna de imprensa. Ao lado de outros três periodistas da Costa Rica, ele teve que parar o jornalismo por um instante. As mãos trêmulas já não digitavam mais. Entrelaçadas, simbolizam seguidas rezas.
Sim, Sandí foi profissional durante 120 minutos, mas se deixou emocionar por algo que certamente levou à loucura outros 4,8 milhões de costa-riquenhos, diante da TV. Tinha o direito. Após o quinto e decisivo gol, mal conseguia falar, a não ser as palavras "gracias" (certamente agradecendo a Deus). Abraços em voluntários, desconhecidos, jornalistas de outros países. Ali, já havia cativado a todos.
Acabou cumprimentado pelos colegas brasileiros ao lado, que pediam calma, sobretudo com a experiência de quem já passou por situações dramáticas do tipo - 24 horas antes, na mesma fase do Mundial, também viram a Seleção numa tensa disputa de pênaltis. Sandí seguirá no Brasil, certamente em um momento ímpar de sua carreira. Continuará vivendo a emoção de uma Copa do Mundo, levando-a para os seus textos, literalmente. Contagiado e contagiando.
Enquanto atualizava o site yashinquesada.com, da capital San José, Sandí Valverde Leonel contagiou a todos na bancada H da tribuna de imprensa. Ao lado de outros três periodistas da Costa Rica, ele teve que parar o jornalismo por um instante. As mãos trêmulas já não digitavam mais. Entrelaçadas, simbolizam seguidas rezas.
Sim, Sandí foi profissional durante 120 minutos, mas se deixou emocionar por algo que certamente levou à loucura outros 4,8 milhões de costa-riquenhos, diante da TV. Tinha o direito. Após o quinto e decisivo gol, mal conseguia falar, a não ser as palavras "gracias" (certamente agradecendo a Deus). Abraços em voluntários, desconhecidos, jornalistas de outros países. Ali, já havia cativado a todos.
Acabou cumprimentado pelos colegas brasileiros ao lado, que pediam calma, sobretudo com a experiência de quem já passou por situações dramáticas do tipo - 24 horas antes, na mesma fase do Mundial, também viram a Seleção numa tensa disputa de pênaltis. Sandí seguirá no Brasil, certamente em um momento ímpar de sua carreira. Continuará vivendo a emoção de uma Copa do Mundo, levando-a para os seus textos, literalmente. Contagiado e contagiando.
Nenhum comentário:
Postar um comentário