quinta-feira, 21 de agosto de 2014

EUA e Reino Unido investigam onde vídeo de execução foi gravado Grupo Estado Islâmico declarou que a execução foi uma vingança pelos bombardeios contra os extremistas no Iraque.



Imagens da execução de um jornalista pelo grupo Estado Islâmico provocaram choque no mundo inteiro, nesta quarta-feira.
James Foley foi sequestrado na Síria em 2012. Um ano antes, passou um mês e meio nas mãos das forças do ditador Kadafi na Líbia.
No vídeo, o jornalista americano de 40 anos se despede da família. E, claramente sob pressão, culpa o governo dos Estados Unidos por sua morte.
O grupo Estado Islâmico declarou que a execução foi uma vingança pelos bombardeios contra os extremistas no Iraque. O homem de preto ainda ameaça um outro jornalista, o também americano Steven Sotloff, que desapareceu na Síria há um ano.
Os governos dos Estados Unidos e do Reino Unido investigam onde e quando o vídeo foi gravado. Mas o horror das imagens fez Obama interromper nesta quarta-feira (20) as férias de verão pela segunda vez.
O presidente disse: "O mundo está chocado pelo assassinato brutal de James Foley pelo grupo terrorista Estado Islâmico. É preciso haver um esforço comum para extrair esse câncer e evitar que ele se espalhe".
Aos prantos, a mãe do jornalista disse ter orgulho da maneira como o filho tentou mostrar o sofrimento do povo Sírio. E implorou pelas as vidas de outros reféns. Ao padre, amigo da família, disse: "Rezem por mim. Não quero ter ódio".
Aviões americanos realizaram mais 14 bombardeios contra o grupo Estado Islâmico, nesta quarta-feira, no Iraque.

Nenhum comentário:

Postar um comentário