A campanha da candidata à Presidência do Partido Socialista
Brasileiro (PSB), Marina Silva, divulgou nesta sexta-feira o plano de governo
para o mandato de quatro anos.
Entre as principais propostas
do governo de Marina, estão o fim da reeleição e a adoção do mandato de cinco
anos. Na política, a candidata ainda propõe que aconteçam plebiscitos e
referendos convocados pelo próprio povo para criar e aprovar leis.
Já em mobilidade urbana, o
programa de governo propõe construir 1 mil quilômetros de vias para veículos
leves sobre trilhos e de corredores de ônibus em todas as cidades com mais de
200 mil habitantes. A intenção é também expandir em 150 quilômetros as linhas
de metrô e trem nas regiões metropolitanas.
Marina Silva também quer criar o “passe livre” para os estudantes de
baixa renda. As passagens de transporte público seriam financiadas pelo governo
federal, primeiramente para os alunos matriculados em escolas públicas de
Educação Básica ou em cursos superiores por meio de programas como o ProUni e
Fies.
Na educação, a candidata quer
reestruturar o programa Mais Educação para incluir o estudo integral em toda a
Educação Básica, criar mais escolas e investir na infraestrutura das
existentes, e incentivar novas metodologias de aprendizagem. Uma outra proposta
quer acelerar a implementação do Plano Nacional da Educação (PNE), que prevê a
destinação de 10% do PIB à educação.
O programa de governo também cita que
vai continuar com o Bolsa Família e que quer incluir todas as famílias
brasileiras que se encaixem nos critérios do programa, estimadas em 10 milhões.
O objetivo da candidata é também construir 4 milhões de moradias pelo programa
Minha Casa Minha Vida.
Na saúde, o governo de Marina propõe
a implementar a lei que vincula 10% da Receita Corrente Bruta da União ao
financiamento das ações de saúde, construir cem hospitais voltados para
atendimento regional, além de 50 maternidades, ampliar o Samu (Sistema de
Atendimento Móvel de Urgência) e reformular o modelo de gestão do SUS (Sistema
Único de Saúde) para regular o atendimento de casos prioritários.
SAIBA MAIS
Na área econômica, o partido quer
acelerar o crescimento sustentável, estabilizando a economia. Para isso, o
plano é “trabalhar com metas de inflação críveis e respeitadas” e gerar o
superávit fiscal necessário para garantir o controle da inflação em médio prazo.
Uma medida importante também é manter a taxa de câmbio livre, sem intervenção
do Banco Central. O órgão também seria independente para que tenha liberdade de
praticar a política monetária necessário ao controle da inflação. Essa medida
teria regras definidas para estabelecer o mandado do presidente, nomeação de
diretores, entre outros.
Em sustentabilidade, uma das
propostas é precificar as emissões de CO2, além de reduzi-las, construir 1
milhão de casas que consigam gear energia sozinhas através de painéis solares e
ter 3 milhões de casas com aquecimento solar de água até 2018. Além disso, a
campanha pretende implementar a coleta seletiva em todos os municípios do País. Jornal Online Araripe Informado. Fonte: Terra