Sargento Oliveira (Morto) numa troca de toros em assaltos a banco em Inajá-PE (vejam a matéria na postagem posterior)
"Embora a morte seja considerado o nosso problema maior, porque não tem solução, a não ser para DEUS, o problema maior enquanto estamos aqui não é apanas ela. Sabemos que podemos morrer a qualquer momento e na nossa profissão esse risco é uma companhia diária e constante. Acredito que polícia que é polícia não tem medo de morrer, por isso morrer faz parte do nosso juramento. A questão é a desvalorização da nossa vida por parte do estado e a banalização da nossa vida por parte da sociedade a qual protegemos. Exercemos nossa missão sem o devido respaldo do estado ao qual servimos e em condições precárias enfrentamos o perigo diário nas ruas, nos becos e nos campos do nosso Pernambuco. Viver polícia é a nossa razão de ser, porém, como todo ser humano trabalhador carecemos também de respeito, segurança e dignidade para nós e nossa família. O Sargento Oliveira morreu como herói, porém, viveu sem o reconhecimento do estado e da sociedade, assim como todos nós. O estado precisa dos nossos serviços,mas não tem interesse em nosso bem estar, inclusive na saúde. A sociedade ver em cada um de nós um mal necessário e isto é cruel e desumano, pois é para ela que nos preparamos e vivemos. Agora talvez apareça um outro político dizendo palavras que ele não acredita e nem põe em prática, mas para Oliveira não vai fazer mais nenhuma diferença. Como disse o saudoso Nelson Gonçalves: "Quem quiser fazer por mim que faça agora, me dê a luz em vida o carinho e a mão amiga, depois que eu me chamar saudade não preciso de vaidades." Deus abençoe a família deste herói pernambucano e Deus proteja os que vão continuar essa luta diária que em muitos momentos como esse, parece inglória, mas não será, porque nossa glória estar em Deus e em bem servir." José Alves-2°Ten PMPE
vejam a matéria abaixo:
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