Maior parte das espécies ameaçadas no Brasil estão em situação de risco devido a perda do habitat florestal, alerta ICMBio
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No
Dia de Proteção às Florestas, comemorado nesta quinta-feira (17), o
Instituto Chico Mendes de Preservação da Biodiversidade (ICMBio) lembra a
importância de refletir sobre o ecossistema mais rico em espécies de
animais e vegetais do mundo. A destruição de florestas causa erosão dos
solos, degrada as bacias hidrográficas, provoca extinção na vida animal e
gera danos irreversíveis à biodiversidade.
Atualmente, a maior
parte das espécies ameaçadas da fauna brasileira, sejam elas aquáticas
ou terrestres, estão em situação de risco devido a perda do habitat
florestal. "São 1.051 espécies ameaçadas. Todas estão assim em função do
desmatamento", afirmou a coordenadora de Avaliação do Estado de
Conservação da Biodiversidade (Coabio/ICMBio), Rosana Subirá.
No
bioma da Amazônia, o ICMBio é responsável pela gestão de 32 florestas
nacionais, o que torna a discussão, dentro de um contexto nacional e
mundial, necessária. Além disso, o Brasil é o país com a maior floresta
tropical do mundo, a Amazônia, e tem a maior diversidade de biomas do
planeta.
Para minimizar os impactos ambientais, o ICMBio criou
313 Unidades de Conservação (UCs), espalhadas por todo o Brasil, que
abrangem, entre outras categorias, Reservas Biológicas, Reservas
Extrativistas, Parques Nacionais e as Florestas Nacionais, áreas
fiscalizadas, monitoradas e protegidas.
"Por isso esse debate é
importante. As pessoas precisam rever a postura e avaliar o quanto
precisam para viver bem, se é necessário realmente desmatar e causar
danos ao meio ambiente", finalizou a coordenadora de Avaliação do Estado
de Conservação da Biodiversidade (Coabio/ICMBio).
Causas do desmatamento
A
agropecuária, a expansão urbana, a construção de empreendimentos de
energia, como usinas hidrelétricas, e o próprio consumo da população são
os principais motivos que levam ao desmatamento florestal no Brasil.
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