Advogado falou ao G1 que vídeo foi enviado para um dos primos de Júlia.
Familiares levaram as imagens para polícia e solicitaram investigação.
O advogado da família da adolescente Júlia Rebeca, 17 anos, que teve um vídeo íntimo compartilhado em redes sociais, disse que os familiares só tiveram acesso às imagens após o sepultamento da garota. Paulo Roberto falou ao G1 neste sábado (16) e disse que um primo de Júlia recebeu o vídeo e após isso a família resolveu procurar a polícia, que abriu inquérito para investigar a hipótese da adolescente ter cometido suicídio ao saber da divulgação do vídeo.
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“A família está muito abalada com tudo que está acontecendo e só teve acesso ao vídeo após a morte da Júlia. Eles resolveram procurar a polícia e agora a família tem interesse em saber quem foi o responsável por compartilhar. Em nenhum momento a Júlia relatou para a família que estava sofrendo ameaças ou com vergonha de alguma coisa”, disse o advogado.
Paulo Roberto disse ainda que a família relatou que Júlia Rebeca tinha problemas comuns aos adolecentes e que por esta razão fazia acompanhamento com psicológo. "Nenhum outro problema foi relatado pela Júlia", disse o advogado.
De acordo com a polícia, a jovem de 17 anos foi encontrada pela tia em seu quarto com o fio da prancha alisadora enrolada em seu pescoço na noite do domingo (10). O delegado regional Rodrigo Moreira, que acompanha o caso, disse que o inquérito foi aberto, mas as informações que foram repassadas pela família e outros fatos estão sob segredo de justiça.
No vídeo divulgado através das redes sociais, a menina teria aparecido com outras duas pessoas mantendo relações íntimas. A polícia também irá investigar crime contra a honra dos dois jovens que aparecem nas imagens.
A adolescente chegou a postar mensagens de despedida na conta que mantinha em uma rede social no mesmo dia em que foi encontrada morta.
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