segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Caso Júlia: Localizado novo vídeo de sexo e amiga tenta suicídio com veneno






Júlia Rebeca foi encontrada morta dentro de seu quarto Foto: Reprodução/ Internet











A Delegacia Regional de Parnaíba localizou novo vídeo da adolescente Júlia Rebeca, de 17 anos, que
cometeu suicídio no último domingo em quarto de sua residência na cidade de Parnaíba (354 km de 
Teresina).

No novo vídeo, a jovem mantém relações sexuais dentro do banheiro com um jovem, aparentemente 
maior da idade. Uma terceira pessoa fez as filmagens e desta vez, Júlia Rebeca não percebe a 
filmagem da relação sexual porque a gravação é feita de uma espécie da janela aberta na porta do
 banheiro.

Seu parceiro, porém, sabe que a relação sexual está sendo filmada e sorri, com desdém, pelo menos 
por três vezes.

São dois vídeos que circulavam na internet e em telefones celulares antes de Júlia Rebeca veicular
 mensagem no Twitter pedindo desculpas para sua mãe e cometer suicídio, no dia 10 de novembro.

No primeiro vídeo que vazou na internet, Júlia Rebeca aparece mantendo relações sexuais com um
 casal de jovens, aparentemente de sua faixa etária.

A outra adolescente que aparece no vídeo com relação sexuais a três tentou cometer suicídio na
 quinta-feira última em Parnaíba, onde reside.

Ela foi internada no Pronto-Socorro do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda) de Parnaíba com
 princípio de envenenamento. A jovem foi socorrida pelos médicos do hospital e voltou para sua casa 
sem risco de morte.

A Polícia Civil de Parnaíba descarta que a jovem que tentou suicídio tenha sido a autora da
distribuição do vídeo.

Os principais suspeitos são os jovens que aparecem ocultos nas duas filmagens, a da relação sexual no
 banheiro e na relação sexual a três.

O delegado Regional de Parnaíba, Rodrigo Moreira, que investiga o caso do suicídio de Júlia 
Rebeca, que morreu após vazamento dos vídeos, solicitou perícias em celulares da vítima e de suspeitos.

Segundo Rodrigo Moreira, a investigação é para detectar o autor da distribuição do vídeo.

A família denunciou que a estudante teria se matado, após ser espalhada uma gravação em que ela 
aparece fazendo sexo com duas pessoas – um rapaz e uma outra garota.

O delegado Rodrigo Moreira disse que vai solicitar também informações à administradora do 
aplicativo WhatsApp, onde o vídeo circulou.

Ele acrescentou que solicitou perícia em celulares e está analisando todas as redes sociais que foram 
usadas para a divulgação do vídeo.

Os responsáveis pela veiculação do vídeo irão ser indiciados por crimes previstos no Estatuto da 
Criança e do Adolescente.

Integrantes da família e amigos de Júlia Rebeca serão ouvidos no inquérito aberto pela Polícia Civil de
 Parnaíba.

Júlia Rebeca foi encontrada enrolada no fio de uma chapinha de alisamento de cabelos no último dia
 10 de novembro.

Em mensagens deixadas suas páginas do Instagram e do Twitter, a estudante pede desculpas à
 família e antecipam o suicídio.

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