quarta-feira, 18 de março de 2015

Operação do MPF e Polícia Federal prendem ex-prefeito no interior do CE

Ex-prefeito de Campo Sales foi preso com quatro secretários.
Operação investiga casos de desvio de verba e fraude em licitação.

 

 Operação contou com mais de 50 policiais (Foto: Polícia Federal/Divulgação)
Um ex-prefeito de Campo Sales, no interior do Ceará, e quatro secretários foram presos na manhã desta terça-feira (17) em uma ação do Ministério Público Federal e Polícia Federal. Eles são suspeitos de fraude em licitação que resultava no desvio de dinheiro público.
Mais de 50 policiais federais participaram da operação visando o cumprimento de quatro mandados de prisão temporária, dois de conduções coercitivas e nove mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Juazeiro do Norte.
A investigação conjunta da Polícia Federal e Ministério Público Federal teve início em fevereiro de 2014, visando apurar supostas irregularidades praticadas por agentes púbicos e particulares na construção de uma escola de ensino fundamental. Constatou-se que os recursos do FNDE foram utilizados indevidamente para os serviços de terraplanagem, os quais eram de responsabilidade da Prefeitura de Campos Sales. Além de haver indícios de que recursos foram desviados e utilizados em prol do patrimônio pessoal dos investigados.
O nome da operação, Christianópolis, é em alusão ao condomínio de luxo localizado na cidade de Campos Sales, supostamente construído pelos envolvidos com os recursos públicos desviados.
A Polícia Federal informou que vai divulgar detalhes do esquema de desvio de dinheiro e o nome dos envolvidos em entrevista coletiva, na tarde desta terça-feira. Um dos presos foi denunciado pelo Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal por crimes de desvios de verba e fraudes em licitação.
O homem suspeito de chefiar o esquema também foi denunciado de ser o mandante da morte um radialista que fazia críticas ao seu mandato. Em 2012, o grupo foi denunciado por realizar uma licitação fraudulenta e desviar dinheiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento e Educação.

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