quarta-feira, 18 de março de 2015

Ex-prefeito indiciado desviou mais de R$ 1,4 milhão, diz procurador do CE Ex-prefeito de Campos Sales Paulo Ney foi indiciado junto com o filho. Eles são suspeitos de fraudar licitação e desviar dinheiro público.

 
 O ex-prefeito de Campos Sales, no interior do Ceará, Paulo, indiciado por cinco crimes nesta terça-feira (17), desviou pelo menos R$ 1,45 milhão, segundo o procurador da República Celso Leal, do Ministério Público Federal no Ceará. Ele, o filho e dois secretários municipais são suspeitos de participação no esquema. Paulo Ney foi preso na manhã desta terça-feira e solto após prestar depoimento.
Segundo o Ministério Público, Paulo Ney desvio metade da verba destinada à construção de uma escola, cujas obras não avançavam por vários anos.
O grupo é suspeito de fraude em licitação, associação criminosa, fraude de documentos, apropriação indébita e lavagem de dinheiro. Segundo o MPF, as investigações começaram em fevereiro deste ano e deve continuar por tempo indeterminado.
Mais de 50 policiais federais participaram da operação visando o cumprimento de quatro mandados de prisão temporária, dois de conduções coercitivas e nove mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Juazeiro do Norte.
A investigação apura supostas irregularidades praticadas por agentes púbicos e particulares na construção de uma escola de ensino fundamental. Constatou-se que os recursos do FNDE foram utilizados indevidamente para os serviços de terraplanagem, os quais eram de responsabilidade da Prefeitura de Campos Sales. Além de haver indícios de que recursos foram desviados e utilizados em prol do patrimônio pessoal dos investigados.

O nome da operação, Christianópolis, é em alusão ao condomínio de luxo localizado na cidade de Campos Sales, supostamente construído pelos envolvidos com os recursos públicos desviados.
Paulo Ney foi denunciado, durante seu mandato como prefeito, pelo Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal por crimes de desvios de verba e fraudes em licitação.
Ele é suspeito de chefiar o esquema e também foi denunciado de ser o mandante da morte um radialista que fazia críticas ao seu mandato. Em 2012, o grupo foi denunciado por realizar uma licitação fraudulenta e desviar dinheiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento e Educação.

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