quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Uma multidão saiu às ruas de Araripina para acompanhar o desfile cívico




“Prefeito Alexandre Arraes e comitiva percorrem vários bairros da cidade para entregar diversas obras à população neste 11 de Setembro.”

Olhos atentos, expectativa e muita emoção marcaram o dia 11 de Setembro, comemoração aos 86 anos de emancipação política de Araripina do qual reuniu milhares de pessoas para acompanhar cada momento preparado com muito amor para a cidade que mais cresce no Araripe. 


Logo na manhã, a tradicional queima de fogos, Alvorada, hasteamento das Bandeiras e o corte do bolo de aniversário, a comitiva do prefeito Alexandre Arraes seguiu para entregar três grandes obras para o município, ao exemplo da Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Zé Martins e dos calçamentos do Conjunto Asa Branca e Vila Jurema. Durante a tarde, o desfile cívico e a cavalgada marcaram as comemorações, reunindo uma multidão de pessoas nas ruas da cidade para aplaudir o desfecho destes eventos tradicionais do povo araripiano.

Durante o desfile Cívico que apresentou o tema “CULTURA NORDESTINA: UM TESOURO NACIONAL”, um dos homenageados foi o cantor Flávio Leandro que esteve presente ao evento, desfilando, e ainda deu uma palhinha ao vivo, agradeceu a todos pela homenagem, inclusive ao prefeito Alexandre Arraes pela valorização da cultura Nordestina.

O Prefeito Alexandre Arraes também fez questão de falar da importância de Flávio Leandro para o brilhantismo da cultura do nordeste, reconheceu o trabalho e a parceria de cada escola pelo desenvolvimento educacional dos estudantes. “Para nós o motivo é de imensa alegria em poder proporcionar este momento de valorização a nossa cultura que é tão rica, e de poder prestigiar artistas da terra como Flávio Leandro é sem dúvida emocionante, quero ainda parabenizar cada escola participante, os diretores, coordenadores, professores e estudantes pelo esforço de mostrar através do desfile cívico seu reconhecimento ao nosso nordeste e ao nosso sertão, promovendo mais educação e cidadania”, reconheceu o executivo municipal de Araripina.

 
 Bateria da escola ERJIO

Os eventos receberam total apoio da Prefeitura de Araripina, através das Secretarias de Educação, Cultura, Infra Estrutura, Administração, Saúde, Vilas Distritos e Povoados,Des. Rural, Comunicação eATTA, o desfile cívico contou com a participação das escolas e bandas de Aplicação Raimunda Reis de Alencar; Escola Integração e Desbravadores da Igreja Adventista (Banda Geraldo Rodrigues Lacerda); Escola Municipal Profª Mª Luzanira Ramos (Banda da mesma escola); Escola Profº Manoel Bonifácio; Escola da Independência; Escola Técnica Est. Pedro Muniz Falcão (Banda da Escola Moisés Bom de Oliveira); EREM – Josias Inojosa (Banda da mesma escola); Escola Padre Luiz Gonzaga (Banda da mesma escola) e também desfile da Autarquia Educacional do Araripe e Rotary Clube (Banda Maestro Álvaro Campos); Sesc Ler e Lar Geriátrico (Banda Marcial de Marcolândia).

A escola ERJIO trouxe para as avenidas de Araripina uma grande homenagem ha um de seus alunos que morreu  em um acidente de motocicleta quando saia de uma vaquejada... A escola fez referência ao tradicional esporte equestre do Brasil, que é a VAQUEJADA!!!

a ESCOLA ERJIO deu um show  parte

Beleza e Cultura
 



 


 
 A ERJIO levou muita beleza para o desfile cívico

Homenagens ao garoto Ygor, apaixonado por Vaquejada




Levou também, muita cultura

 



ASCOM – ARARIPINA e ARARIPE INFORMADO

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

PREFEITO ALEXANDRE ARRAES ESPOSO DE ROBERTA ARRAES ARRASTA O POVO PARA AS RUAS E ENTREGA VÁRIAS OBRAS AO MUNICÍPIO NO DIA DO ANIVERSÁRIO DE EMANCIPAÇÃO DA NOSSA QUERIDA ARARIPINA



 

População de Araripina sai às ruas para comemorar os 86 anos de emancipação política da cidade

“Prefeito Alexandre Arraes e comitiva percorrem vários bairros da cidade para entregar diversas obras à população neste 11 de Setembro.”
Foi uma manhã festiva que começou às 5h da manhã com alvorada pelas principais ruas da cidade ao som da Filarmônica Maestro Álvaro Campos. Em seguida, às 7h30, o prefeito Alexandre Arraes (PSB) e comitiva receberam, na sede da Prefeitura, a população que veio prestigiar a tradicional queima de fogos, o hasteamento da Bandeira e o corte do bolo de aniversário.
Convidado ao microfone, o ex-prefeito Valmir Lacerda fez um breve relato da história de Araripina; de como era a cidade antigamente; das mudanças econômicas, culturais, políticas e sociais; dos desbravadores deste Município. E para finalizar, elogiou o trabalho do prefeito Alexandre Arraes que, para Dr. Valmir, fez tanto pela nossa cidade em tão pouco tempo de gestão.
Mas tudo isso eram só o preparativo para o que estava por vir.
No bairro Zé Martins, a comunidade aguardava com expectativa a chegada da comitiva para a reinauguração, com ampliação, da unidade de Estratégia de Saúde da Família (ESF), mais uma conquista para os moradores do bairro que agora vão dispor de serviços essenciais de Saúde na unidade, equipada e mais estruturada para atender os moradores. 



 Na companhia da Secretária de Saúde Glória Beatriz, ex-prefeitos, vice-prefeito Valmir Filho, Dep. Estadual Emanuel Bringel, vereadores, secretários, funcionários e moradores, o prefeito Alexandre Arraes descerrou a placa inaugural e entregou a nova unidade à população. 
 
 De lá, todos se dirigiram ao conjunto habitacional Asa Branca (Alto da Boa Vista), para mais uma etapa das inaugurações previstas neste 11 de setembro. No bairro, alegres, os moradores saíram às ruas para agradecer e receber o prefeito Alexandre e sua comitiva.
O presidente da Associação local – José Wilton (Itinho), falou em nome dos moradores e agradeceu ao gestor municipal por ter atendido ao pedido do povo do bairro. “Reconheço que o senhor fez muito pelo nosso bairro. Aplicou os recursos corretamente para que nossas famílias pudessem “sair literalmente da lama”. Agradeço aqui ao Dep. Emanuel Bringel que viu o nosso sofrimento e nos trouxe para morar aqui construindo nossas casas,” enfatizou itinho.
Ao fazer uso da palavra o Dep. Bringel (PSDB) destacou que os moradores conquistaram dignidade ao sair da fedentina de onde viviam no DNOCS até receberem suas casas no conjunto Asa Branca. Reconheceu ainda que o bairro melhorou muito com os investimentos que a Prefeitura do Município vem fazendo na gestão Alexandre Arraes, a quem parabenizou e agradeceu de público.
Sem perder o ritmo, todos se dirigiram até a Vila Jurema onde foram recebidos com festa por moradores para a inauguração do calçamento. 
 
A prefeitura construiu, só nesses dois bairros, Asa Branca e Vila Jurema, 3 mil m² de calçamento e planeja melhorar ainda mais a vida da população, melhorando o abastecimento d´água entre outros serviços.  
Gestos tão singelos e espontâneos foram vistos pelas crianças da Vila Jurema que souberam como ninguém expressar tamanha felicidade com palavras e gestos de carinho ao prefeito Alexandre. Só quem brincou tantos anos na poeira e na sujeira sabe o que é ter uma rua limpa, uma rua saneada e uma qualidade de vida que só cria novos horizontes.
“Um dia eu estive aqui e disse que iria promover as melhorias que a comunidade tanto desejava. Hoje voltei para entregar uma parte daquilo que prometi. Acreditem no nosso trabalho. Vamos continuar construindo uma Araripina para nossas crianças e jovens e que outras obras virão. Nosso trabalho não acaba aqui somente com este calçamento. Muito ainda precisa ser feito e eu estarei pronto para continuar aplicando os recursos públicos em favor da população. Muito obrigado e parabéns à nossa cidade pelos 86 anos de vida”, falou emocionado o prefeito Alexandre Arraes.
Em seguida convidou a população para prestigiar a cavalgada, às 14h, e o tradicional desfile cívico às 16h.
ASCOM - ARARIPINA FOTOS: ARARIPE INFORMADO (A noite postaremos mais fotos)

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

VEJAM AQUI PROGRAMAÇÃO COMPLETA DAS COMEMORAÇÕES E INAUGURAÇÕES QUE IRÂO OCORRER AMANHÃ DURANTE O DIA DE COMEMORAÇÃO DO 86 ANOS DA NOSSA QUERIDA CIDADE DE ARARIPINA

COM EXCLUSIVIDADE O ARARIPE INFORMADO MOSTRA DOS BASTIDORES ALGUMAS NOVIDADES QUE A ERJIO LEVARÁ PARA A AVENIDA AMANHÃ

                               

O diretor do jornal Online Araripe Informado esteve na Escola de Referencia Josias Inojosa de Oliveira e trouxe para os leitores um pouco do que a escola apresentará amanhã durante o desfile de 11 de setembro em Araripina-PE.
 
       Uma bateria empolgante e ao som de um ritmo diferenciado e envolvedor, puxará alas com jovens alunos ensaiados e no clima de alegria do aniversário de Araripina.
 
       
 Uma das novidades de amanhã da escola são os cavalheiros, ou mais regionalizado, os vaqueiros que, prestando uma homenagem a sua cidade e a grande vaquejada deste município vem montados e fazendo a galera da escola e da avenida tirar o chapéu... Aguardem... não percam amanhã o desfile promete....

Jornal Online Araripe Informado de olho no dia 11 de setembro








terça-feira, 9 de setembro de 2014

MISTÉRIO: Segundo a polícia, homem acusado de abusar da filha de 5 anos comete suicídio na cadeia pública de Araripina - PE


        Na tarde desta segunda-feira (08), por volta das 13h50min, a Guarda da Cadeia Pública de Araripina tomou conhecimento através de detentos daquele estabelecimento prisional que um dos internos da cela 03 havia cometido o suicídio. Ao verificar o ocorrido policiamento constatou que se tratava do detento José Ednaldo Batista de 47 anos, que havia sido preso no dia anterior acusado de abusar sexualmente da própria filha de menor de 5 anos de idade. O detento morreu asfixiado no banheiro da cela com uma corda pendurada na grade de proteção e amarrada em volta do pescoço. Após a realização de perícia preliminar por parte da polícia civil, o corpo da vítima foi removido e o caso registrado na DPC local. (Reportagem: Nilson Macedo)

ARARIPINA-PE: Homem é preso suspeito de abusar sexualmente da própria filha de 5 anos 

      O fato ocorreu por volta das 15h20min desse domingo (07), nas dependências de um bar localizado na Rua Heleno Gomes de Sá no bairro Zé Martins na cidade de Araripina, sertão de Pernambuco. De acordo com informações da polícia, um cliente do estabelecimento teria flagrado o acontecido, filmado e repassado as imagens para o polícia. José Ednaldo Batista, empreiteiro de obras, casado de 47 anos, se encontrava no bar com a filha, uma estudante de 5 anos de idade, quando este abriu o zíper do short da criança e começou a acariciar suas partes genitais. Testemunhas acionaram a polícia e o homem terminou recebendo a voz de prisão suspeito de ter cometido o crime de estupro de vulnerável. A avó materna relatou em depoimento que ao chegar em casa, a criança teria dito que não queria mais sair com o pai e contou o que ele teria feito. A vítima foi encaminhada para o HMSM, onde foi submetida a exame sexológico e constatado o abuso. Já o suspeito José Ednaldo Batista foi conduzido para a DPC de plantão da 201ª Circunscrição em Ouricuri, onde foi autuado em flagrante delito e posteriormente recolhido a cadeia pública de Araripina – PE. (Reportagem: Nilson Macedo)
 

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Britânica diz ter sido abusada por fantasma viciado em sexo

Em um certo momento, o órgão sexual do fantasma chamado Mark foi supostamente fotografado por Deborah

Um casal de britânicos que vive em Londres, na Inglaterra, afirma que um fantasma viciado em sexo quase acabou com o casamento de 23 anos. As informações são do site Mirror.
Segundo a publicação, Deborah Rawson, 48 anos, garante que sofreu abuso e perseguição sexual de um fantasma, dentro de sua casa. O caso gerou diversas brigas entre o casal londrino, que - após tentativas aparentemente falhas de exorcismo - decidiu mudar de casa.

Foto: Reprodução/Mirror
De acordo com Deborah, em uma tarde do ano passado, ela tinha acabado de limpar a casa e, cansada, sentou-se em uma cadeira. Neste momento, ela viu três fantasmas: um homem de cerca de 30 anos, uma mulher da mesma idade e uma criança pequena. Os três desapareceram rapidamente.
Nos dias seguintes, Deborah teria sentido uma respiração ofegante em seu pescoço e um corpo masculino lhe tocando. Após avisar o marido, começou a fazer terapia e a tomar remédios antidepressivos. 
A vítima diz ainda que teria perguntado quem estava ali com ela. "Mark está te tocando, eu sou Claire", disse uma voz feminina, segundo a britânica. O casal de fantasmas também teria feito sexo em diversos pontos da casa, diz Deborah, que ouvia gemido e barulhos suspeitos constantemente. 
Ainda de acordo com Deborah, o fantasma chamado Mark a procurava durante o dia e durante a noite, mesmo quando seu marido estava em casa. Em um certo momento, o órgão sexual de Mark foi fotografado por Deborah.
Assustados, o casal chamou um exorcista, que tentou espantar os supostos visitantes, mas não teve sucesso. Há alguns meses, o casal comprou outra casa e se mudou. Desde então, Deborah garante que não teve mais contato físico ou visual com Mark. "Estou feliz de estar livre do meu fantasma viciado em sexo", disse ela.

Se for mentira é do Portal Terra...

EDUARDO CAMPOS VÍTIMA DE ATENTADO: NO INALDO SAMPAIO

Avião que caiu com Eduardo Campos teria sido vítima de atentado

eduardo-campos- reprodução tv cultura
O texto abaixo, que está circulando nas redes sociais, é atribuído ao
coronel do Exército José Ori Dolvin Dantas, mas o editor do Blog
entrou em contato com ele, que negou categoricamente a informação.
No entanto, foi escrito por uma “pessoa do ramo”, dada a consistência
das afirmações sobre a queda do avião Cessna que matou Eduardo Campos e mais seis pessoas.

Confira:
Usei os seguintes argumentos para justificar que o acidente foi um atentado.
1- Um jato executivo bimotor de porte médio fabricado em 2010 com 300
horas de voo é um avião novo!
2- A aeronave estava com as inspeções gerais e periódicas previstas
no programa de manutenção em dia.
3- Equipado com sofisticados instrumentos de navegação que permitem
pousos e decolagens em qualquer condição de tempo.
4- Gravador de voz em pane? Difícil de engolir. Ou o CENIPA recebeu
ordem para não divulgar o conteúdo do áudio ou o gravador foi
danificado durante o pernoite no pátio do Aeroporto Santos Dumont
(RJ).
5- A voz do piloto no diálogo com a torre de controle e divulgada por
uma emissora de TV (Globo) logo após o acidente mostrava muita
tranquilidade da tripulação, apesar da chuva e da pouca visibilidade
durante os procedimentos de aproximação.
6 – Há fortes indícios de duas explosões: uma na cabine ou nas
turbinas, o que fez o avião despencar, e outra onde estavam os
passageiros (motivo de os corpos terem sido totalmente esmigalhados).
É tão evidente que houve esta explosão que não se achou, sequer, um
pedaço de crânio, para se comparar fichas odontológicas a qualquer
arcada dentária. Somente com o exame de DNA foi possível identificar o
que sobrou de cada corpo.
7 – Algumas considerações (a respeito da tragédia que comoveu o país):
a) Se os pedaços da aeronave e partes significativas de corpos são
encontrados em uma área extensa, pode-se afirmar que a explosão
aconteceu ainda em voo. Foi o caso do atentado em 1988 ao Boeing 747
da PAN AM sobre a cidade escocesa de Lockerbie.
b) Se os pedaços da aeronave e partes significativas de corpos são
encontrados concentrados em uma área, significa que a explosão
aconteceu após a queda e foi ocasionada basicamente pelo combustível
no momento do impacto com o chão.
8- Neste acidente com o Cessna 560 XL, o que chama a atenção é a
evidente desintegração de toda a fuselagem e o despedaçamento completo
de todos os corpos. A única forma de justificar um cenário como esse é
um impacto frontal da aeronave com uma parede em pleno voo (o que não
aconteceu), ou uma explosão ocasionada por um artefato explosivo
durante o impacto com o chão. Vejam que o noticiário mostrou que,
antes de a aeronave bater no solo, ela tocou na quina da cobertura de
um prédio.
9- Possivelmente foi nesse momento que a turbina foi arrancada e
arremessada como um míssil para dentro de um apartamento próximo. Com
certeza essa colisão diminuiu ainda mais sua velocidade. Então, de
forma nenhuma podemos justificar o fator velocidade como causa do
esmigalhamento dos corpos e estilhaçamento de toda a fuselagem. No
acidente da TAM em Congonhas foram encontrados centenas de corpos
queimados ou carbonizados, mas praticamente inteiros.
10 – Há indícios fortes de que as explosões aconteceram de dentro para
fora da aeronave. Uma evidência comprovada é a porta (do avião) ter
sido encontrada longe do centro de gravidade do acidente.
11 – Dizer que acima de 8 “G” os corpos se desintegram é verdade, mas
o avião estava subindo e manobrando. Caiu com velocidade muito aquém
da velocidade cruzeiro.
12 – Neste voo estaria também a candidata Marina Silva. Acabaria
qualquer possibilidade de haver 2º turno e de o PT não vencer as
próximas eleições. O tiro saiu pela culatra!
13 – Esta aeronave não foi guarnecida durante o seu pernoite nas
instalações do Aeroporto Santos Dumont no Rio de Janeiro. O sabotador
teve tempo mais que necessário para o seu intento.
14- Aécio e Marina Silva que se cuidem! Celso Daniel e Toninho do PT
que o digam…
Atenciosamente,
José Ori Dolvim Dantas – Coronel do Exército especialista em
terrorismo e atentados terroristas.
Resumo dos principais cursos realizados:
a) Police Special Operations – SWAT- EUA;
b) Dignitary Protection – SWAT – EUA;
c) Chemical Agents Impact Munitions and Distraction Devices – SWAT – EUA;
d) Technical Intelligence – National Intelligence Academy – EUA;
e) Tolerância Zero – Universidade Metropolitana da Flórida – EUA;
f) Defense Planning and Resourse Management – National Defense University – EUA;
g) Avançado de Terrorismo e Contra-insurgência – National Defense
University – EUA;
h) Understanding Terrorism and Terrorism Threat – University of Maryland – EUA;
i) International Human Rights Law: Prospects and Challenges –
University of Duke – EUA;
j) Introduction to Human Behavioral Genetics – University of Minnesota – EUA:
l) Special Operations & Anti-terror Tactics – Israel;
m) Operaciones Tacticas Avanzadas (contraterrorismo) – Espanha;
n) Cours International de Criminologie – França;
o) Criminologia sob a ótica psicanalítica – Brasil;
p) Psicopedagogia (Especialização) – Como motivar a aprendizagem em
instituições repressivas – Brasil;
q) Psicologia Comportamental (Mestrado) – Interpretação do suspeito
pela linguagem do corpo – Brasil;
r) Logística de Transporte (Especialização) – Armazenamento, manuseio,
transporte e distribuição de produtos perigosos – Brasil.
Observação – O coronel garantiu ao Blog que o currículo realmente é
verdadeiro, mas o texto acima que lhe foi atribuído, não.

Menina de 10 anos sai do coma e denuncia estuprador

 O crime sexual não foi consumado porque o cão da família atacou o agressor com mordidas. (Foto: Reprodução/ TV Tem)

Uma menina de dez anos, internada após ter sido agredida com uma paulada, saiu do coma na última sexta-feira, 5, e revelou o motivo da agressão. Um homem que batera na porta de sua casa, em Pilar do Sul, região de Sorocaba, no dia 30 de agosto, para pedir um copo de água, tentou estuprá-la. O crime sexual não foi consumado porque o cão da família atacou o agressor com mordidas.

O criminoso, identificado como João Machado Rodrigues, de 42 anos, tinha sido preso por furto, roubo, receptação, lesões corporais e incêndio, e havia sido internado no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Franco da Rocha, o antigo manicômio judiciário, por conduta antissocial. Ele foi libertado no dia 22 de julho por ordem judicial.

Após sair do coma, no Hospital Regional de Sorocaba, a menina delatou ao pai a tentativa de estupro. O agressor foi reconhecido por fotos e pelas testemunhas, que o viram próximo da casa quando a menina saiu pedindo socorro, com a cabeça sangrando. Como ela perdeu os sentidos, inicialmente se acreditou que ela tinha sofrido uma queda.

Leia também:
ONG instala banheiros em cidade indiana após estupro de meninas
MP-RJ denuncia PMs que estupraram no Jacarezinho

Ao ser preso, o suspeito tinha as marcas do ataque do cão. Acusado de estupro de vulnerável, pois agarrou a menina, e tentativa de homicídio, ele teve a prisão temporária decretada por 30 dias. O suspeito está preso na Cadeia Pública de Pilar do Sul.

Prestações de contas parciais de campanha já disponíveis para consulta na internet

Os relatórios das segundas prestações de contas parciais de candidatos, partidos e comitês financeiros encontram-se disponíveis na internet, na página da Justiça Eleitoral, podendo ser acessados pelos eleitores, doadores e fornecedores de campanha e o público em geral através do endereço http://www.tre-ba.jus.br/eleicoes/eleicoes-2014/eleicoes-2014.
A divulgação da arrecadação e gastos de campanha durante o processo eleitoral permite que a sociedade, principal interessada e destinatária da informação, acompanhe e fiscalize a regularidade das fontes de arrecadação e a aplicação dos recursos envolvidos nas campanhas.
Ao acessar tais dados, o cidadão tem a possibilidade de conhecer os candidatos/partidos adimplentes e inadimplentes, e, em relação aos adimplentes, as receitas auferidas (com nome e CPF/CNPJ dos doadores, doador originário, data, espécie e valor do recurso), bem como as despesas realizadas (com nome e CPF/CNPJ do fornecedor, data, espécie e valor da despesa).
O Coordenador de Contas Eleitorais e Partidárias, do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, Geomário Lima, reitera a importância dessa consulta pelos cidadãos, uma vez que “poderão verificar os candidatos que cumpriram a legislação eleitoral, apresentando suas contas parciais, quais pessoas físicas e jurídicas financiam a campanha dos candidatos e como eles usam esses recursos”, explica.
O gestor destaca tanto a consulta aos doadores, que poderão confirmar suas doações e conhecer como os recursos doados estão sendo aplicados; quanto aos fornecedores, que permitirão verificar a conformidade dos dados relativos aos serviços e bens fornecidos.
Irregularidades nas prestações de contas
Doadores de recursos e fornecedores de insumos podem apresentar, durante a campanha, informações à Justiça Eleitoral sobre doações efetuadas e fornecimento de qualquer serviço, produto ou material aos candidatos e partidos políticos, conforme prevê o art. 70 da Resolução 23.406/2014, do Tribunal Superior Eleitoral, contribuindo para a lisura e transparência do processo eleitoral e fortalecimento da democracia no País. Contudo, o especialista Geomário Lima adverte que o fornecimento de informações falsas sujeitará o infrator às penas previstas no Código Eleitoral, sem prejuízo das demais sanções legais cabíveis.
Vale lembrar, ainda, que qualquer desconformidade em relação aos doadores e fornecedores também poderá ser comunicada à Justiça Eleitoral. Está disponível no site do TRE-BA um sistema para registro voluntário de informações de doações e fornecimentos para campanhas políticas, que pode ser acessado por meio de simples cadastro na própria internet, no endereço http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-2014/prestacao-de-contas-eleicoes-2014/cadastro-para-informacoes-voluntarias-de-campanha.

MPT investiga jornada ilegal em obras da Queiroz Galvão

O procurador-chefe do Trabalho na Paraíba, Cláudio Gadelha, instaurou inquérito para apurar denúncias de irregularidades na jornada dos trabalhadores da construtora Queiroz Galvão em canteiros de obras de transposição das águas do Rio São Francisco, em São José de Piranhas (PB). O excesso da jornada pode chegar a 56 horas semanais. Gadelha inspecionou o caso durante vários dias nesta semana em Cajazeiras, juntamente com o Ministério do Trabalho e Emprego.
A equipe do Ministério Público do Trabalho (MPT) também visitou o desemboque do túnel Cuncas I, com cerca de 14 quilômetros de extensão (o maior da América Latina), que passa embaixo do Monte Horebe, ligando os municípios de Mauriti, no Ceará, a São José de Piranhas, na Paraíba. Previstas para serem concluídas neste mês, as obras começaram há exatamente um ano. A construtora tem 2.120 trabalhadores, com cerca de 60% da mão de obra prestando serviço na Paraíba e os outros 40% no Ceará.
A Queiroz Galvão tem prazo de 15 dias para apresentar documentos, como controle de ponto, programa de controle médico e saúde ocupacional (PCMSO), programa de prevenção de riscos ambientais (PPRA) e programa de controle de condições e meio ambiente de trabalho (PCMAT).
Paneleiros - Em reunião com presidentes de sindicatos rurais da região, o procurador-chefe ouviu denúncia sobre os chamados paneleiros nas cidades de Triunfo e Santa Helena, em que trabalhadores já saem endividados em cerca de R$ 8 mil ao adquirir panelas e outros utensílios domésticos, para vendê-las em outras regiões do país. Há casos de desaparecimento, suicídio e homicídio de paneleiros em razão de dívidas impagáveis.
Gadelha também aproveitou a etapa de Cajazeiras do projeto Trabalho de Todos para fazer o lançamento estadual da campanha institucional do MPT Não corra riscos: saia da Informalidade, que tem como objetivo despertar o cidadão para a questão da informalidade no trabalho. A campanha é dirigida tanto a trabalhadores como a empresários.
Os sindicalistas aproveitaram a audiência para fazer outras denúncias, a exemplo das precárias condições de trabalho em empresas de mineração no Curimataú, além do descumprimento de direitos trabalhistas por parte de prefeituras e fraudes no setor de pesca artesanal. Também foi discutida a preocupação da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag) sobre a migração de trabalhadores para outras atividades econômicas.

“Ninguém quer saber se você foi inocentado”, diz pai acusado pela ex de abusar sexualmente da própria filha

Conheça a história de homens que foram chamados de monstros pelas ex-mulheres e acusados de abusar sexualmente das próprias filhas. Depois de investigados, provaram inocência, mas não sem antes ter a vida arrasada. Perderam emprego, saúde e credibilidade. Marie Claire investiga a onda de falsas acusações que invade os tribunais, transformando divórcios em guerras sujas, e conclui: quem mais sofre com esse drama são as crianças.
O inferno chega quase sempre do mesmo jeito, pelas mãos de um oficial de Justiça. A carta convoca o destinatário a uma Delegacia da Mulher e dá dez dias de prazo para se apresentar. Não há detalhes, apenas o endereço do local. “Você lê e pensa: o que é isso?”, diz o empresário paulistano Fernando Dantas da Silva, 35 anos, que recebeu a intimação em 2008, quando estava na casa da mãe, e seguiu rumo ao endereço indicado na mesma hora. Aos 27 anos, ele estava separado havia três meses quando o documento chegou. As coisas não iam bem com a ex-mulher, mãe de sua filhinha de 4 anos. Ela o proibia de ver a menina e as brigas sobre o tema aumentavam. Desde o nascimento, Fernando filmava e fotografava os passos da garota todos os dias, e com frequência voltava para casa no meio do dia para almoçar com ela. Agora, não aceitava a distância imposta pela mãe. Na delegacia, descobriu o teor da acusação: estupro, e contra a própria filha. O boletim de ocorrência trazia o relato da ex, que o teria flagrado assistindo a um filme pornô com a menina no colo, enquanto lhe fazia “cócegas” na vagina. “Quando ouvi isso, não senti minhas pernas. Comecei a chorar e só conseguia soluçar na frente da delegada, que me garantiu que investigaria o caso até o final.”
A essa altura, a menina já havia sido levada ao hospital Pérola Byington, referência em casos de estupro em São Paulo, onde passara por exame físico. Também havia falado com a psicóloga da delegacia, a quem contara que o pai lhe fazia cócegas, sim – mas no braço. Fernando foi absolvido na primeira e na segunda instância do processo criminal que se seguiu. Mas não viu a filha uma única vez antes da primeira sentença, nove meses após o rompimento. Nos quatro anos seguintes, teve apenas quatro encontros com a pequena. Para piorar, logo após a separação, a ex descobriu que esperava um segundo filho dele e deu à luz outra menina. O pai só teve autorização para conhecer a própria filha numa audiência, quando já tinha mais de 1 ano. Nesse tempo, enquanto as duas meninas cresciam longe de seus olhos, viveu momentos dramáticos, como a perseguição de uma equipe de TV e a convocação da ex para que os vizinhos fizessem “justiça com as próprias mãos”.
Em setembro passado, foi absolvido por um desembargador e pôde pedir a regulamentação das visitas. Mas aí já era tarde. O vínculo com a filha mais velha já havia sido arrasado e o que teria com a mais nova, impedido. Hoje, ele ainda aguarda que a Justiça restabeleça os encontros. Procurada pela reportagem, a ex-mulher de Fernando não quis comentar o caso.

Ataque inventado

Casos como o de Fernando não são isolados. Marie Claire teve acesso a esse e outros processos de pais separados que, acusados falsamente de estuprar as próprias filhas, foram inocentados depois das investigações. “Infelizmente, vejo aqui um triste crescimento de falsas acusações”, diz a juíza Tarcisa de Melo Silva Fernandes, responsável pelo Centro de Visitas Assistidas do Tribunal de Justiça de São Paulo (Cevat), um espaço onde pais e filhos envolvidos em processos desse tipo se encontram com supervisão legal. O presidente da Associação de Pais e Mães Separados (Apase), Analdino Rodrigues Neto, corrobora. Segundo ele, que dirige a ONG com mais de 50 mil associados e acompanha divórcios há 15 anos, o número de falsas acusações cresceu muito nos últimos cinco anos. “Essas declarações aparecem em brigas do ex-casal, pela guarda, por dinheiro ou em casos de ciúme de um novo parceiro”, afirma.
Essa onda de calúnias surge em um momento em que as leis brasileiras garantem os direitos dos homens de exercer a paternidade. A guarda compartilhada, que entrou em vigor em junho de 2008, é reflexo disso. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a tendência se comprovou em 2012, com 6% dos divórcios definidos com guarda compartilhada. Apesar de ser um número ainda pequeno, já é mais que o dobro do que há dez anos. Em 2010, entrou em vigor a lei da alienação parental, que pune (às vezes com a inversão da guarda) quem impede o pai ou a mãe de ver a criança e os proíbe de denegrir a figura do ex. Ainda assim, a primeira ação dos juízes quando recebem uma denúncia como essa é a de impedir que os acusados tenham contato com a criança. O principal motivo? A maior parte dos abusos sexuais contra crianças, infelizmente, é realmente cometida por conhecidos e familiares delas. Uma pesquisa realizada pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais e divulgada exclusivamente por Marie Claire em julho mostra que, em 34% dos casos que envolvem meninas entre 1 e 4 anos, pais e padrastos são os responsáveis. No entanto, a dinâmica de acusar o ex para ganhar tempo na separação tem sido tão utilizada em divórcios litigiosos que, hoje, alguns magistrados veem com cautela pedidos de distanciamento entre pais e filhos.
“Se você afasta o homem e ele é inocente, está corroborando com uma injustiça. Na minha opinião, enquanto há apenas suspeita, é obrigação do magistrado manter as visitas”, diz a juíza Andréa Pachá, vice-presidente da Comissão de Magistrados do Instituto Brasileiro de Direito das Famílias. Ela defende que os colegas exijam laudos psicológicos para embasar suas decisões e que, enquanto não houver provas, o acusado mantenha o contato com os filhos por meio de visitas monitoradas. Não foi o que ocorreu com o corretor André*, 36 anos. Depois da separação, ele manteve uma comunicação razoável com a ex e conseguia driblar as dificuldades que ela impunha para que visse a criança, então com 4 anos e meio. Mas a situação fugiu do controle quando ele apareceu com uma nova namorada, um ano após a separação. A partir daí, passou a ser barrado na casa da ex e impedido de ver a menina. Ela descumpria os combinados de visitas e se negava a passar suas ligações à filha. Indignado, André ameaçou “tirar” a guarda dela numa das brigas.
Poucas semanas depois, recebeu em casa a convocação para comparecer a uma Delegacia da Mulher. “Pensei: deve ser papo de ameaça”, lembra ele, que entrou em choque ao descobrir o teor da queixa: teria abusado da filha dois anos antes, no único momento em que a mãe deixou a criança sozinha com ele, enquanto tomava banho. “Minha ex expôs minha filha para me ferrar. Isso é horrível.” Quando o processo foi arquivado, em agosto de 2010, André estava 20 quilos mais magro, seus 47 quilos mal seguravam o corpo de 1,77 metro. “É algo que mexe com a moral, então mexe com você. Não estão dizendo que você roubou algo quando na verdade não roubou. É abuso infantil, um negócio gravíssimo.” Durante o processo, parou de trabalhar e tinha dificuldade de sair de casa, apesar do apoio que recebeu de amigos e até do ex-cunhado, que testemunhou contra a própria irmã. Ele ficou sem ver a filha por determinação judicial entre 2008 e 2010. “Eu me sentia péssimo, não queria chegar perto de crianças, fiquei com trauma. Não sentia prazer em nada e ainda morria de saudade da filha. A mente não fica em paz enquanto o caso não se resolve. Não desejo o que passei nem para um bicho.” Mas, no final, André não era o único machucado. Aos 5 anos, a menina já havia passado por testes de memória e interrogatórios, em que repetia a mesma história: o pai beijara sua boca quando ela tinha 2 anos e colocara a mão dentro da sua fralda, tudo enquanto a mãe tomava banho.
O laudo psicológico, no entanto, identificou palavreado adulto na fala dela e uma forma de contar a história que não condizia com memórias reais. A interferência da mãe e da avó no relato foi destacada pelos peritos. Quando tudo acabou e o pai ganhou o direito de ver a filha, a pequena não queria mais encontrá-lo. Foi então que outra batalha começou. Por mais de um ano, pai e filha fizeram encontros no Centro de Visitas Assistidas do Tribunal de Justiça de São Paulo, onde, conta André, o ambiente é seco e o apoio psicológico dos profissionais, frágil. “É um lugar neutro onde o genitor que não detém a guarda pode visitar o filho, e onde se assegura à criança e ao adolescente o direito à convivência familiar”, explica a juíza Tarcisa de Melo Silva Fernandes, responsável pelo centro. Em julho deste ano, 144 famílias eram atendidas pelo serviço, sendo 46 dos casos relacionados a acusações de abuso. Lá, o isolamento de André acabou. Mas o drama não. “Sentia minha filha nervosa e culpada por contrariar a mãe, que ficava do lado de fora falando com outras mães”, lembra. Segundo ele, foram as sessões com psicólogos de outra instituição, o Centro de Estudos e Atendimento Relativos ao Abuso Sexual da USP (Cearas), que fizeram a diferença. “Os encontros foram essenciais para restabelecer a nossa relação. Hoje, minha filha me escreve cartinhas e diz que quer me ver. Na minha mente e na dela, sei que ainda temos muitas lesões, mas o pior já passou”, diz. André se encontra com a garota, hoje com 11 anos, aos domingos.

Narrativas falsas

Como reconhecer, afinal, uma falsa acusação? Não é uma tarefa simples nem para psicólogos especialistas na área infantil. A psicóloga paulistana Tamara Brockhausen costuma ser chamada por diversos juízes da cidade em casos como esse. Em seu consultório, atende crianças abusadas e outras que estão no meio do fogo cruzado dos pais. “É um trabalho complexo. Existem, por exemplo, mais de 20 tipos de falsas acusações. Muitas são fruto de uma confusão em relação à sexualidade infantil, e não de má-fé”, afirma. E lembra de um caso recente, no qual a mãe induziu a filha a acusar o próprio pai. “Em casa, a filha estava vendo a genitália no espelho e, assustada, a mãe insistiu: ‘Alguém tocou em você?’, ‘Quem foi?’, ‘O papai tocou em você?’.” Na mente da criança, explica Tamara, repetir uma narrativa induzida por um adulto é comum. E muito diferente de sofrer abusos reais. “Às vezes, a criança tem um conhecimento do sexo que não é normal para a idade dela. Sabe que sai esperma do ‘pipi’, que ele fica duro, ou que tem língua no beijo. Isso é mais preocupante”, completa. Ainda assim, é preciso levar muitos outros fatores em conta antes de concluir pela realidade ou imaginação em um laudo. Em outro caso atendido pela profissional, a criança era abusada por um primo mais velho, mas o acusado era o pai. Somente o acompanhamento minucioso pode revelar a verdade e permitir o tratamento certo.
É por isso que, durante uma investigação, em que testemunhas são ouvidas e recursos pedidos, os casos mais “rápidos” demoram meses para ser concluídos. A essa altura, pais e filhos já estão separados de fato e outros traumas começam a se acumular. Se o pai era figura mais presente que a mãe antes da separação, a situação é ainda mais dramática. E os danos que um drama como esse traz à criança são graves. “Quanto maior o conflito entre os pais, maiores são os quadros psicossomáticos dos pequenos”, diz ela. No consultório, ela recebe pacientes marcados por angústia, depressão, pânico e sintomas de estresse pós-traumático causados pela briga que se segue ao divórcio dos pais. A ansiedade vem porque a criança se sente traindo um deles quando está com o outro. Se o litígio não tem um ponto-final, o desenvolvimento infantil também é comprometido. “É como se a mãe propusesse um pacto e, em troca de apoio, não cobrasse lição de casa. Isso é ensinar a própria perversão. Com isso, algumas crianças partem para a maldade, não respeitam regras e viram pequenos tiranos com os amiguinhos.”
Em longo prazo, podem se tornar adultos que vão repetir o comportamento com os filhos. Isso se forem capazes de formar uma família. “Algumas pessoas ficam impedidas de se doar, de tão arrasadas. Aí não conseguem nem formar um casal. Tudo porque tiveram uma mãe que preferiu focar no conflito com o pai a cuidar delas.”

Guarda invertida

O geógrafo e ex-militar Diego, 41, cuidou da filha de 8 anos desde que ela nasceu: dava comida, banho e levava para a escola. Enquanto trabalhava como chefe de segurança de um banco internacional na Av. Paulista, em São Paulo, uma empregada se encarregava da casa e da bebê. Era casado, mas a mulher passava temporadas fora e, segundo as testemunhas do processo que veio depois, tinha um comportamento instável. Saía para passear e se instalava na casa dos pais, ou viajava sem dar informações sobre seu paradeiro. Certo dia foi embora e não voltou mais. Diego ficou com a menina. Em 2009, no entanto, ele conheceu Fernanda, uma enfermeira que logo se deu bem com a filha dele. Ela também tinha um filho e, em pouco tempo, os quatro formaram uma nova família. Dois meses depois de Fernanda ter se mudado com o filho para a casa de Diego, veio o golpe. A mãe da menina perguntou se poderia passar alguns dias ao lado da filha. “Topei. Ela raramente dava atenção a nossa filha, achei que aquilo poderia ser bom”, lembra. Mas, quando chegou a hora de devolver a criança, a mãe não apareceu. “Ligamos e ela disse que minha filha estava doente. Corremos para levá-la a um hospital, mas não havia nenhum sintoma.” A mãe então pediu mais uma noite com a menina e, de novo, o pai assentiu. Mas, no dia seguinte, recebeu o telefonema: “Você não vai vê-la nem hoje nem nunca mais”. Ela havia o denunciado por estupro.
Foram quatro meses de separação entre pai e filha. Quando o processo criminal concluiu que não havia abuso, o laudo técnico foi além e afirmou: “É possível que a mãe se sinta incomodada pela constituição de novo relacionamento, bem como pelo carinho que a filha demonstra pela atual companheira do pai”. Parecia tudo resolvido, mas, na vara familiar, onde se discutiria a guarda, foi preciso começar tudo de novo. O juiz pediu um novo laudo, que concluiu o mesmo: a mãe era desajustada e depressiva, enquanto pai e filha demonstravam ter um laço estável, sem qualquer indício de abuso. Mas, mais uma vez, não foi o fim do pesadelo. Pelo contrário: dois anos se passaram marcados por laudos, audiências e escândalos a cada visita que o juiz concedia a Diego. Ele perdeu o emprego e passou a ser rejeitado em cada nova seleção. Com currículo invejável e dois diplomas universitários, era a primeira vez na vida que tinha dificuldade para conseguir trabalho. “Ninguém quer saber se você foi inocentado. Veem um processo, ainda mais um desse tipo, e te descartam.”

Fim de caso

O drama finalmente acabou em novembro de 2011, com a reversão total da guarda – o juiz ordenou que a filha morasse com o pai e que ele fosse o principal responsável por ela. Quando voltou para casa, a menina já tinha 6 anos, mas fazia xixi na cama, roía as unhas e sofria de terror noturno, um distúrbio de sono em que a pessoa desperta aos gritos no meio da noite. Tinha completado o primeiro ano escolar, mas não sabia nem ler nem escrever. Foi preciso acompanhamento de psicólogos e uma atenção constante de Diego e Fernanda para que ela recuperasse o atraso nas aulas. Na última avaliação psicológica encomendada pelo juiz, três meses depois da mudança, o laudo descreveu uma menina mais calma, segura e estável. Hoje, quem precisa de supervisão para visitar a garota é a mãe.
 Jornal Online Araripe Informado

Fonte: Revista Marie Claire