segunda-feira, 17 de junho de 2013

O GIGANTE ACORDOU E GANHA AS RUAS DO PAÍS!



Protestos contra má administração se espalham pelo Brasil;

18h57 – MACEIÓ – Cerca de duas mil pessoas — segundo os cálculos dos líderes do Passe Livre, movimento criado nas redes sociais para protestar contra o aumento das tarifas de ônibus — realizaram, no fim da tarde desta terça-feira, 17, em Maceió, uma passeata em protesto contra o reajuste do preço da passagem de ônibus na capital alagoana.
O movimento, que se concentrou na Praça do Centenário, localizada no bairro do Farol, percorreu várias ruas da cidade, carregando cartazes com frases contra o aumento. Policiais Militares e agentes da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) acompanharam a mobilização, que teve tom pacífico e terminou diante da sede do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), no Centro de Maceió. A PM não soube estimar quantas pessoas – a maioria estudantes – participaram do ato. As fotos foram postadas por usuários do Facebook.
Foto enviada para o Estadão pelo internauta Bruno Albyran via Facebook.
18h50 - RIO DE JANEIRO - A Avenida Rio Branco é um dos locais ocupados por manifestantes. A foto abaixo foi postada no Twitter pelo usuário lucasbragas.
18h45 - SALVADOR - Uma caminhada em apoio às manifestações populares contra o aumento das tarifas do transporte público em São Paulo reúne cerca de 5 mil pessoas, neste momento, no centro financeiro de Salvador, segundo cálculos da Polícia Militar. O grupo segue pela Avenida Tancredo Neves, que reúne a maior concentração de escritórios na cidade, e segue para a Estação de Transbordo, onde os manifestantes pretendem embarcar gratuitamente em ônibus.
Milhares de pessoas participam da manifestação em Salvador. A imagem foi enviada pelo internautaRafael Almeida para o Estadão. 
A manifestação começou pequena, com cerca de 500 pessoas, a maioria estudantes, concentradas na frente do Shopping Iguatemi, o mais movimentado da cidade. Com a saída da caminhada coincidindo com o fim do turno de trabalho, os manifestantes passaram a convocar os funcionários das empresas instaladas na região para aderir à caminhada. “Vem, vem, vem para a rua, vem”, cantavam os integrantes do protesto.
A adesão dos trabalhadores foi grande e a manifestação bloqueia completamente a via, uma das mais importantes de Salvador. Entre vários gritos de guerra, os participantes protestam contra a corrupção nos governos e por melhorias no transporte, na educação e na saúde públicos.
A caminhada é considerada pacífica e está sendo acompanhada por agentes da Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador) e por policiais militares, em motos e em um helicóptero.
18h36 – SÃO PAULO – Parte dos manifestantes que seguiam pela Faria Lima estão agora na Avenida Berrini. A cidade tem agora 136 km de lentidão, acima da média para o dia e para o horário. A foto abaixo foi publicada pela usuária sammcosta no Instagram. 
Protesto já reúne cerca de 30 mil pessoas, segundo a PM. A foto foi publicada no Instagram no perfil do usuário sammcosta.
18h24 – Em São Paulo, a marcha se aglomera principalmente sobre a Ponte Eusébio Matoso. Parte do bloco se dirige da Avenida Faria Lima para a Marginal do Pinheiros, enquanto outros grupos vem do Butantã para se juntar ao ato.   A Marginal Pinheiros está fechada no sentido Interlagos.Acompanhe a situação do trânsito na capital e as rotas para escapar da manifestação. A CET recomenda aos motoristas que evitem circular pela Região da Avenida Rebouças, Avenida Eusébio Matoso, Rua Teodoro Sampaio, Rua Cardeal Arcoverde, bem como pela Avenida Faria Lima e todo o seu entorno.
18h22 - RIO DE JANEIRO – Cerca de 500 pessoas que participam do movimento contra o aumento do preço das passagens de ônibus fecharam a Rua Primeiro de Março, no centro da capital fluminense. Eles estavam na Praça Quinze e seguem para a concentração na Igreja da Candelária. Acompanhado de perto pela PM, que por enquanto só observa, o grupo evolui como um bloco de carnaval: toca instrumentos e canta. Alguns têm narizes de palhaço. Outros carregam flores. Uma mulher leva um bebê de poucos meses. Dois batedores da PM fazem uma espécie de escolta dos manifestantes.
Segundo a PM, que está ao redor da Candelária, já se concentram cerca de duas mil pessoas. Cartazes trazem mensagens como”Revolto-me, logo existo”, “Verás que o filho teu não foge à luta” e “Somos filhos da revolução”. A concentração de hoje está muito mais cheia do que a da última quinta-feira, quando o protesto acabou em confusão.
18h16 – Os manifestantes não estão deixando levantar a bandeiras de partidos, como do Psol, PCdoB, PSTU, que vinham aparendo nos demais protestos. A fila formada pela marcha se estende do Largo da Batata até a Avenida Rebouças. Muita gente ainda está chegando para acompanhar o ato.Leia reportagem sobre a composição do Movimento Passe Livre (MPL), responsável pela organização.
18h12 – A passeata em São Paulo reúne agora cerca de 30 mil pessoas, segundo a PM. Como se esperava, trata-se da maior desde  a onde de protestos pela redução da tarifa de ônibus, no dia 6.
18h02 –  Vai acompanhar um dos protestos desta segunda-feira por todo o Brasil? Envie fotos com a sua visão das manifestações. Poste com a hashtag #ParticipeEstadao em Instagram, Twitter ou Facebook. Quem preferir, pode postar no Facebook do Estadão.
Concentração de manifestantes no Largo da Batata, em Pinheiros, ponto inicial da passeata. A foto é da internauta Cristiane Bomfim e foi publicada no Instagram.
17h56 - Integrantes do MPL estão distribuindo folhetos com instruções de segurança no caso de prisões da por parte da PM ou da Polícia Civil. O informe diz o seguinte: para quem ligar no caso de detenção, para não se assinar nada sem a presença de um advogado, filmar o ato, gravar o nome dos policiais, ficar em silencio na falta de um advogado e não discutir com os policiais. Celulares de advogados voluntários que podem colaborar estão sendo distribuídos.
17h52 - Acaba de ser anunciado que o protesto seguirá três caminhos distintos. Um grupo seguirá para a Avenida Paulista, outro seguirá para a Marginal Pinheiros e um terceiro descerá a Avenida Faria Lima em direção à zona sul da cidade.
17h48 - Um grupo de mães organizou um ponto “creche” na Rua Dardanelos, no Alto de Pinheiros, onde as mães que não têm onde deixar os seus filhos e querem ir ao ato contam com voluntários. Por hora, três crianças estão no local, mas a reportagem encontrou um grupo de cerca de 20 mães juntas. Entre elas, Ana Rusti, da Feirinha Gastronômica, que mobilizou aqueles que cozinham pra deixar alimentos nos pontos de apoio ao protesto.
Um deles fica na Rua Ferreira de Araújo, 1056. A ideia é que nesse ponto as pessoas que não conseguirem chegar em casa possam fazer uma parada. Eliana Santana, por exemplo, deixou a filha de 45 dias com o marido em uma unidade da livraria Fnac em Pinheiros e foi para o protesto. Ela se diz feminista militante. “Mesmo com uma criança pequena não poderia deixar de participar’, diz ela, que vai voltar pra amamentá-la. (Camila Hessel)
17h41 – Estudantes da USP subindo a Avenida Butantã.
Foto: Estadão
17h33 - “O povo, unido, governa sem partido”, gritam os manifestantes, ainda concentrados no Largo da Batata
17h16-  A manifestação reúne diversos setores da sociedade e entidades, da própria capital paulista e de diversas regiões do estado. O ato desta segunda-feira, 17, o quinto desde o dia 6, conta com o sindicato dos químicos de Campinas, o sindicato dos  metalúrgicos de São José dos Campos, professores da Universidade de São Paulo, pais de manifestantes presos nos outros protestos, bancários da região, atores e estilistas, como Alexandre Herchcovitch. “Protestar está na moda”, brincou. Os atores Gero Camilo e o empresário Facundo Guerra.
17h11 PRF Fiscaliza vídeo em celular de passageira de ônibus: uma jovem de 27 anos afirmou que foi revistada por uma equipe da Polícia Rodoviária Federal dentro de um ônibus durante viagem de São Paulo ao Rio de Janeiro no início da noite desse domingo, 16. Veronica Linder, que é jornalista, disse que policiais examinaram fotos e vídeos em seu celular e perguntaram se ela tinha participado de alguma manifestação nos últimos dias. “O meu direito à privacidade foi violado”, afirmou a jovem em entrevista ao Estado.
Veja o relato da jornalista.
17h05 - governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta segunda-feira, 17, que está “aberto ao diálogo” ao ser questionado sobre a possibilidade de redução da tarifa do transporte urbano, diante dos protestos que entram hoje sem sua segunda semana.
“O reajuste já foi dado abaixo da inflação, mas estamos sempre abertos ao diálogo.” Durante visita a Campinas, Alckmin afirmou que proibiu o uso de balas de borracha durante manifestações públicas e elogiou publicamente a liderança do Movimento Passe Livre, por duas vezes, durante entrevista aos jornalistas.
“Queria fazer uma elogio às lideranças do movimento e também à segurança pública e à Polícia Militar”, disse o governador. Ele afirmou que, após a reunião com integrantes do movimento na manhã desta segunda-feira, ficou acertado que nos novos protestos o comando da PM ficará em contato via rádio com os líderes das manifestações.

17h00 –  A segurança da manifestação é feita por um efetivo de 900 a mil homens, o mesmo efetivo empregado na quinta-feira passada, 13.
16h56 – A Avenida Faria Lima está fechada nos dois sentidos por causa da aglomeração de manifestantes. Acompanhe a situação do trânsito na capital. O comércio está com portas fechadas.
16h49 – Vai acompanhar um dos protestos desta segunda-feira por todo o Brasil? Envie fotos com a sua visão das manifestações. Poste com a hashtag #ParticipeEstadao em Instagram, Twitter ou Facebook. Quem preferir, pode postar no nosso mural no Facebook.
16h41 – Já reunidos no Largo da Batata, em Pinheiros, os manifestantes já gritam em coro que devem caminhar até Avenida Paulista. As lideranças do movimento não confirmaram o trajeto ainda.
16h16 – Depois da atuação da polícia na última manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus, criticada pelo uso de força, o governo do Estado descarta o uso da Tropa de Choque e de bombas de efeito moral no protesto marcado para esta segunda-feira, 17, que deve ser o maior dos já organizados pelo Movimento Passe Livre. “Acreditamos que não será necessário (usar setores como o Choque) porque a manifestação se dará de forma ordenada”, disse o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, em coletiva de imprensa realizada na tarde deste domingo, 16, em São Paulo. “Temos convicção, certeza de que a manifestação ocorrerá pacificamente”, reiterou Grella.
O ato será o quinto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL) na capital paulista desde a quinta-feira retrasada, 6. A manifestação será acompanhada de outros protestos em diversas cidades brasileiras, como no Rio e em Belo Horizonte.
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Na sexta-feira, o comandante-geral da Polícia Militar, Benedito Roberto Meira, afirmou que a Tropa de Choque era uma “reserva estratégica” e disse que a ação do grupo poderia ser requisitada no protesto desta segunda-feira. Na coletiva deste domingo, contudo, Meira mudou o discurso: “Nossa expectativa é que essa manifestação seja ordeira e que não haja em hipótese alguma necessidade do emprego da Tropa de Choque”, afirmou. “Nós acreditamos que ela não será utilizada, não será empregada”, completou o coronel.
Veja imagens do último protesto em São Paulo
O governo paulista espera os líderes do movimento nesta segunda-feira na Secretaria de Segurança Pública do Estado, no centro da cidade, para definição conjunta do trajeto da manifestação. Com o diálogo, segundo Grella, o protesto deverá ser pacífico, sem necessidade de uso de bombas de efeito moral. O secretário também disse que nada está descartado em termos de rota, ao ser questionado se o governo permitiria que a manifestação utilizasse a Avenida Paulista, por exemplo.
“Nós não queremos que se repitam os fatos que aconteceram na semana passada. Nós queremos que a nossa cidade preserve aquilo que é certo e que é natural: uma manifestação livre, legítima, de expressão, de pensamento”, falou o secretário. Perguntado sobre a apuração de eventuais excessos na participação da polícia, Grella respondeu: “Quem se desviou das suas normas de ação e agiu abusivamente tem que responder de acordo com as normas.”
O comandante-geral da PM, Benedito Meira, afirmou ainda que policiais que não portarem tarjeta de identificação, se reconhecidos por foto ou vídeo, serão responsabilizados, já que a orientação é para que todos se identifiquem.
Vinagre. No último ato contra o aumento da tarifa, participantes do protesto que portavam vinagre – usado para proteção pessoal contra o efeito tóxico de bombas de gás lacrimogêneo – foram detidos. Hoje, Grella garantiu que “ninguém será detido por portar vinagre”, mas ressaltou crer que não será necessário que os manifestantes levem o produto para a manifestação.

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